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Francis Tam afirma que PIB de Macau aumentou mais de 30 por cento no primeiro semestre deste ano


O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, disse, hoje (dia 7 de Setembro), que o produto interno bruto (PIB) de Macau representou um crescimento de mais de 30 por cento no primeiro semestre do corrente ano. De acordo com a análise de dados, verificou-se um aumento das receitas do jogo superior a 60 por cento, em relação aos primeiros oito meses do ano anterior, registando um grande aumento do PIB. Francis Tam explicou que a economia caiu no primeiro semestre do ano transacto, devido à crise financeira internacional que também afectou Macau. Entretanto, a economia começou a melhorar no terceiro trimestre do ano passado e, por isso, este ano registou um grande aumento comparativamente ao mesmo período no ano anterior, uma vez os índices de comparação eram baixos. O secretário disse que pelo facto da economia de Macau ter começado a recuperar no segundo semestre do ano passado, registando mesmo um crescimento, o aumento do PIB deve abrandar no segundo semestre deste ano, tendo como referência esses valores, prevendo-se mesmo assim um crescimento de dois dígitos, não chegando a atingir o registado durante o primeiro trimestre de 2010. Quanto às alterações nas atribuições do Fundo de Segurança Social (FSS), o secretário revelou que a Assembleia Legislativa já aprovou o primeiro nível do regime da segurança social, que implica essas alterações. Referiu que, antigamente, a segurança social visava, principalmente, a protecção da vida pós-aposentação, no entanto o objecto do novo regime da segurança social é toda a população, de modo a salvaguardar as condições básicas da aposentação a todos os residentes. Portanto, explicou, que irão haver modificações no quadro de pessoal e as atribuições da FSS. O mesmo responsável defendeu que, sendo o objecto do novo regime da segurança social a integração de toda a população, é necessário reforçar a ligação ao sistema de acção social, justificando, assim, o ajustamento de serviços públicos por parte do governo, bem como o reforço de contactos entre o FSS e outras entidades da tutela do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura.