Saltar da navegação

Grupo de Coordenação para a Segurança Alimentar atento à ocorrência de intoxicação alimentar


O grupo de trabalho técnico do Grupo de Coordenação para a Segurança Alimentar segue com a maior atenção a ocorrência relacionada com uma intoxicação alimentar, devido ao consumo de vieiras frescas, adquiridas localmente, que afectou um grupo de cidadãos do território. Até hoje, os Serviços de Saúde não receberam qualquer novo caso de intoxicação alimentar devido ao consumo de bivalves, incluído vieiras frescas. Os Serviços de Saúde apelam ao público para prestar a atenção ao tratamento e consumo de moluscos bivalves e em caso de indisposição, devem consultar o médico, imediatamente. O Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) procedeu de imediato a averiguações, no passado dia 18 de Maio, no terreno sobre o sucedido, solicitando a suspensão de venda dos referidos produtos nas bancas dos mercados e lojas de comércio a retalho de pescado, tendo sido já destruídas as referidas vieiras. Segundo os dados de importação, as vieiras frescas vieram principalmente dos mercados de mariscos do Interior da China, e elas foram pescadas no mar. Para os assuntos de intoxicação alimentar, o IACM já comunicou com os referentes serviços de inspecção alimentar do Interior da China, a fim de garantir a segurança dos produtos importados. Quanto à importação de espécies de mariscos que já tenham registado problemas no consumo, as autoridades irão apreender os produtos e efectuar uma inspecção mais rigorosa. Entretanto, desde o dia 19 de Maio, não foram recebidos quaisquer pedidos da importação de vieiras frescas do Interior da China. No segundo trimestre do corrente ano, o IACM descobriu biotoxinas em três importações de vieiras congeladas, em 105 caixas, com um total de 1050 Kg, que vieram via Hong Kong, os quais foram destruídos para evitar a sua entrada no mercado. O IACM já comunicou os locais de origem e trânsito dos referidos produtos aos serviços de inspecção do Interior da China, além disso, está a reforçar os trabalhos de inspecção para os produtos de diversos países, como os EUA, Irlanda, Grã-Bretanha e França, mas até hoje não foram descobertos quaisquer problemas. O IACM irá prosseguir com os trabalhos de inspecção, mas é preciso tempo para recolha de amostragem aleatória e análise, por isso, apela-se aos cidadãos para terem em atenção o local de origem do produto, durante o consumo de moluscos bivalves, em caso de suspeição, podem reservar o recibo do local de compra e comunicar às autoridades. Os Serviços de Saúde revelaram que, o consumo de bivalves contaminados por biotoxinas podem provocar intoxicações alimentares. Embora não tenham recebido, recentemente, novos casos de intoxicação alimentar, devido ao consumo de bivalves, o risco de manifestação deste tipo de contaminação é relativamente elevado no Verão. Informam que os bivalves contaminados não têm sabor, cheiro ou cor diferentes dos próprios para consumo e a fervura não destrói estas biotoxinas. Actualmente, não há antídoto para a neutralização do efeito destas biotoxinas, por isso o tratamento é sintomático de assistência e suporte aos consumidores intoxicados. Em caso de consumo de bivalves, os cidadãos devem comprar nas lojas com licença e boa reputação, e apenas comerem pouco de cada vez, além disso, devem evitar comer as entranhas dos bivalves. Em caso de paralisia da boca e dos membros inferiores e superiores, dor, ardor, indisposições no intestino e estômago, tais como náuseas e vómitos, após o consumo de bivalves, devem consultar o médico, imediatamente. O grupo de trabalho técnico do Grupo de Coordenação para a Segurança Alimentar irá seguir com a maior atenção o caso, através de um mecanismo de colaboração inter-serviços da RAEM.