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Realização de sondagem e inquérito quanto à opinião pública sobre as obras de reformulação do sistema de drenagem da Avenida de Horta e Costa


No corrente ano, antes do início da execução das obras de reformulação do sistema de drenagem da Avenida de Horta e Costa, virá a Administração encomendar ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Tecnologia e Ciência de Macau a realização na Avenida de Horta e Costa da sondagem durante sucessivamente 6 dias, de 4 a 9 de Maio, destinada a recolher as opiniões dos transeuntes, comerciantes, motoristas profissionais e condutores, no sentido de melhor assim se conhecer os seus hábitos, as suas expectativas e os seus receios quanto à realização destas obras de forma faseada e o horário aceitável para a realização dos trabalhos fora das horas normais de trabalho com vista a reduzir assim o prazo da execução da obra. Espera-se que a recolha e análise da opinião pública segundo métodos científicos permita que daqui em diante quando a Administração definir o plano de execução da obra e as disposições provisórias seja possível minimizar o impacto na vida dos cidadãos. Segundo as estimativas da Administração a aludida obra de reformulação do sistema de drenagem arrancará em princípios do 4.º trimestre do corrente ano e será realizada de forma faseada, sendo o prazo global de execução de aproximadamente 450 dias.
Na conferência de imprensa sobre a realização de sondagem e inquérito quanto à opinião pública sobre as obras de reformulação do sistema de drenagem da Avenida de Horta e Costa, realizada hoje (dia 28 de Abril), pelas 15:30 horas, na sala de reuniões do 4.º andar das instalações da DSSOPT, em conjunto pela DSSOPT, DSAT e pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Tecnologia e Ciência de Macau, estiveram sobretudo presentes o Subdirector da DSSOPT, Eng.º Shin Chung Low Kam Hong, o Chefe da Divisão de Coordenação da DSAT, Eng.º Mok Soi Tou, e o Director do Instituto de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Tecnologia e Ciência de Macau, Dr.º Chen Niujiu. As medidas serão implementadas após a análise da opinião pública Antes da execução da obra, a Administração virá através de diversos meios, nomeadamente sondagem, inquérito e visita in situ, procurar amplamente recolher a opinião dos cidadãos. Os resultados destas acções visaram ter uma noção mais aprofundada do nível de conhecimento e da eventual crítica por parte dos cidadãos quanto as obras de reformulação do sistema de drenagem da Avenida de Horta e Costa, assim como servir de base para a realização de análise quanto ao seu impacto no universo de inqueridos, no sentido de se definir então as respectivas disposições, bem como melhor se conhecer os hábitos dos cidadãos e motoristas profissionais, as suas expectativas quanto a realização de forma faseada da obra, o receio dos cidadãos e comerciantes em diversos aspectos durante a execução da obra e o horário aceitável para a realização dos trabalhos fora das horas normais de trabalho com vista a reduzir assim o prazo da execução da obra. Assim sendo, vir-se-á através de métodos científicos recolher e analisar a opinião pública no sentido de permitir que daqui em diante quando a Administração definir o plano de execução da obra e as disposições provisórias seja possível minimizar o impacto na vida dos cidadãos.
O universo de inqueridos compreende os moradores da vizinhança da Avenida de Horta e Costa, comerciantes instalados ao longo desta via, transeuntes, condutores e motoristas profissionais (incluindo de autocarro, de taxi e de camiões). Os moradores ocuparão a maior fatia do universo de 1.000 inquéritos 75% (incluindo transeuntes 50% e condutores 25%), seguido depois dos comerciantes 10% e motoristas profissionais 15% (incluindo motoristas de camiões 3%, de táxi 9% e de autocarro 3%).
A Administração virá através de vários meios recolher a opinião pública sobre as obras de reformulação do sistema de drenagem da Avenida de Horta e Costa, sendo bem-vindas as opiniões dos cidadãos, que poderão ser enviadas por meio de email para o endereço electrónico da DSSOPT (din@dssopt.gov.mo) ou por fax para o n.º 2871 8153. Conjugação com as necessidades relacionadas com o desenvolvimento social. Na sequência do rápido desenvolvimento social de Macau, verificou-se um aumento em termos populacionais e de circulação pedonal na Avenida de Horta e Costa. E segundo as estimativas, existem actualmente na Avenida de Horta e Costa e na Avenida do Ouvidor Arriaga aproximadamente 400 edifícios, dentre os quais, cerca de 80 blocos foram construídos há 20 anos atrás e a maioria destes por sua vez são edifícios altos, pelo que a sua população já ultrapassou a barreira dos 23 mil moradores. A par disso, sendo esta uma das importantes zonas comerciais de Macau, a água residual originada pela actividade comercial e urbana veio sobrecarregar ainda mais a rede de drenagem da Avenida de Horta e Costa.
Além disso, o sistema de drenagem da Avenida de Horta e Costa entrou em funcionamento já há várias décadas, sem entretanto ser realizado nos últimos 20 anos qualquer obra de substituição e de reparação de grande envergadura, acrescido ainda pelo facto do progressivo aumento quantitativo de edifícios altos e de moradores, veio tudo isto conduzir que a capacidade do envelhecido sistema de drenagem da Avenida de Horta e Costa esteja praticamente saturada. E se não for atempadamente realizado as obras de reformulação, esta situação se agravará ainda mais, o que por sua vez poderá provocar inundação devido à falta da capacidade de resposta do actual sistema de drenagem, em que a água residual poderá eventualmente entrar nas habitações ou as lojas, afectando assim os moradores e os comerciantes. Conclusão sucessiva das obras realizadas nas suas imediações Apesar da Administração da RAEM ter nos últimos anos realizado várias obras de beneficiação do sistema de drenagem nas imediações da Avenida de Horta e Costa, em particular na Avenida do Coronel Mesquita, na Avenida do Ouvidor Arriaga, na Avenida de Sidónio Pais, nas imediações do Jardim Municipal da Montanha Russa, na Rua de Ferreira do Amaral, na Estrada da Vitória e na Avenida Marginal do Lam Mau, com vista a aliviar assim a pressão do sistema de drenagem das imediações da Avenida de Horta e Costa, contudo deparada com a questão da insuficiente capacidade de escoamento e ao envelhecimento dos colectores, verificou-se também a seguinte situação nas instalações subterrâneas, nomeadamente envelhecimento da canalização subterrânea de abastecimento de água, a canalização afecta às telecomunicações e as caixas para os cabos eléctricos já não conseguem estar à altura das necessidades desta zona, premente necessidade de beneficiação de canalização afecta aos equipamentos de controle de trânsito e de acréscimo de caixas e canalização afectas ao fornecimento de energia eléctrica.
Assim sendo, face à capacidade insuficiente de escoamento dos colectores unitários existentes na Avenida de Horta e Costa, que vieram sobrecarregar cada vez mais a capacidade de escoamento da água residual oriunda das actividades comerciais e urbanas desta zona e das suas imediações, por isso, veio a DSSOPT planear em realizar de forma faseada a obra de reformulação da rede de drenagem da Avenida de Horta e Costa, substituindo os colectores unitários por colectores separativos de água pluvial e residual, no sentido de aumentar assim a sua capacidade de escoamento. Por outro lado, tendo em conta ao arranque em breve da 1.ª fase do sistema do metro ligeiro, urge-se então a necessidade de se arrancar no corrente ano à execução da obra de reformulação da rede de drenagem da Avenida de Horta e Costa, com início previsto para o 4.º trimestre do corrente ano e com um prazo global de execução de 450 dias. A aludida obra será divida em 10 fases, por forma a minimizar ao máximo os inconvenientes eventualmente causados aos cidadãos da vizinhança. Execução da obra de forma faseada no sentido de reduzir assim o seu impacto A execução desta obra irá articular com as disposições de trânsito definidas pela DSAT, pelo que a presente obra, com um prazo global de execução de 450 dias, será divida em 10 fases. A Administração irá adoptar as medidas eficientes para garantir a largura suficiente para a circulação rodoviária, em particular na Estrada de Coelho do Amaral, na Rua do Padre António Roliz, na Rua de Francisco Xavier Pereira, na Rua do Almirante Costa Cabral e no gaveto formado pela Avenida do Conselheiro Ferreira de Almeida e Avenida de Horta e Costa. A obra será realizada segundo a seguinte fase:
1.ª fase: troço compreendido entre a Avenida do Almirante Lacerda e a Estrada de Coelho do Amaral
2.ª fase: troço compreendido entre a Estrada de Coelho do Amaral e a Rua de Francisco Xavier Pereira
3.ª fase: troço compreendido entre a Rua de Francisco Xavier Pereira e a Rua do Almirante Costa Cabral
4.ª fase: troço compreendido entre a Rua do Almirante Costa Cabral e a Avenida do Conselheiro Ferreira de Almeida
5.ª fase: troço compreendido entre a Avenida do Conselheiro Ferreira de Almeida e a Avenida de Sidónio Pais
6.ª fase: troço compreendido entre a Estrada de Coelho do Amaral e a Avenida do Almirante Lacerda
7.ª fase: troço compreendido entre a Rua de Francisco Xavier Pereira e a Estrada de Coelho do Amaral
8.ª fase: troço compreendido entre a Rua do Almirante Costa Cabral e a Rua de Francisco Xavier Pereira
9.ª fase: troço compreendido entre a Avenida do Conselheiro Ferreira de Almeida e a Rua do Almirante Costa Cabral
10.ª fase: troço compreendido entre a Avenida de Sidónio Pais e a Avenida do Conselheiro Ferreira de Almeida