O GDSE tem conhecimento das notícias mais recentes sobre o fornecimento de gás natural e reitera que as políticas do Governo de garantia de um fornecimento seguro e estável de energia se manterão inalteráveis. Conforme salienta o GDSE, o objectivo da política da RAEM de introdução do gás natural é o de garantir o fornecimento seguro de energia e de optimização da estrutura energética. Através de Concurso Público foi adjudicado o contrato de concessão, em 2007, à empresa Sinosky Holdings Limited (“Sinosky”) à qual foi concedida a responsabilidade de aquisição e importação de gás natural para a RAEM. De acordo com o plano estabelecido no contrato de concessão, a Sinosky tem de fornecer gás natural a Macau em duas fases: primeiramente através dos gasodutos e mais tarde através de um terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL). Até ao momento, a solução de fornecimento a curto termo tem vindo a ser adoptada há dois anos. Seguindo uma tendência de aumento gradual e estável, o volume do gás fornecido em 2008 e 2009 foi de 8238 milhões de metros cúbicos e 9337 milhões de metros cúbicos, respectivamente. A solução de fornecimento a longo prazo da segunda fase refere-se à construção de um terminal de GNL na ilha de Huang Mao ou na região adjacente. A Sinosky tem vindo a desenvolver esforços na procura de fornecimento de GNL e de prosseguimento da solução a longo prazo. Em 2007, a “Macau Natural Gas Company”, uma accionista da Sinosky, assinou um acordo estrutural com o serviço público de electricidade do Continente, no sentido de desenvolver um projecto para uma central eléctrica a gás natural. Em 2009, foi assinado outro memorando de intenções com a Indonésia para fornecimento de GNL a Macau. O Governo regula os aspectos técnicos, operacionais, económicos, entre outros da concessionária. O retorno da Sinosky é baseado no modelo da Taxa Interna de Retorno. Sendo um projecto de infra-estruturas que exige capital intensivo, considera-se normal a existência de prejuízos na fase inicial das operações. O Governo tem vindo a monitorizar de perto o funcionamento da Sinosky e, tanto as condições financeiras como operacionais da concessionária têm-se mantido dentro do plano e previsões. Ao mesmo tempo, o Governo confirma ter recebido um plano da Sinosky para fornecimento de 180 milhões de metros cúbicos de gás natural, tendo vindo a analisar as razões para o incremento do preço do gás que foi proposto. O Governo irá avaliar os diferentes factores no seu todo, especialmente no que se refere ao impacto nas tarifas de electricidade. O Governo reafirma que a Sinosky, sendo a concessionária da aquisição e importação de gás natural para Macau, deve ter em conta os interesses públicos antes de quaisquer outras considerações e deve tomar todas as medidas necessárias para garantir o fornecimento de gás natural, estável e a longo prazo, de acordo com o planeado.