O chefe de Gabinete do Chefe do Executivo e porta-voz do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, Alexis Tam, disse, hoje (10 de Dezembro), que a revisão da "Lei de Imprensa" e da "Lei da Radiodifusão" encontra-se em fase de consulta e de recolha de opiniões e que as sugestões e ideias dos profissionais da comunicação social e dos cidadãos são bem-vindas. Quando interpelado pela comunicação social, Alexis Tam reiterou, o que já tinha sido afirmado pelo Chefe do Executivo, que o governo não tem qualquer posição e mantém uma atitude aberta sobre revisão da "Lei de Imprensa" e da "Lei da Radiodifusão", e irá auscultar as opiniões dos vários sectores. Disse que o Gabinete de Comunicação Social (OCS) está a preparar actividades de recolha de opiniões e seminários sobre a revisão das duas leis, e espera que o sector da comunicação social e os cidadãos continuem a dar as suas opiniões, e finalizado todo o processo veremos quais os resultados. Alexis Tam disse que, passado um ano desde a criação do sistema de porta-voz, pode-se afirmar que este funciona bem, explicou que foi construída uma boa relação com a comunicação social. No entanto, existem alguns órgãos de comunicação social que manifestam que algumas entidades públicas não cooperam com eles. Alexis Tam acredita tratarem-se de casos isolados, sublinhando que o Gabinete do porta-voz presta muita atenção às relações com OCS, frisando que estes serão bem-vindos, podendo reflectir junto daquele Gabinete os seus problemas e que os casos serão acompanhados. O mesmo responsável disse que o objectivo de se criar o sistema de porta-voz foi para oferecer informações correctas, rápidas e transparentes aos cidadãos de Macau. Garantiu que o Gabinete irá continuar com actividades para aumentar a transparência de informação e concretizar o princípio de governação com uma construção de um "governo mais transparente". Por outro lado, Alexis Tam referiu, no Primeiro Congresso de Jornalistas de Macau, não acreditar que o papel dos OCS em língua portuguesa e inglesa estejam cada vez mais reduzidos, após o regresso de Macau à Pátria. Sublinhou que o governo apoia muito o desenvolvimento da comunicação social em língua portuguesa e inglesa, afirmando que esta actividade que juntou a comunicação social dos países lusófonos, representantes dos OCS em língua inglesa e de Hong Kong, é uma actividade sucesso.