O total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao segundo trimestre do corrente ano atingiu o montante de 9,60 mil milhões de Patacas e registou um crescimento de 39%, comparativamente ao trimestre homólogo de 2010. Em termos de negócios realizados no período em referência destacam-se os relógios e artigos de ourivesaria, com 2,53 mil milhões de Patacas (26% do total), seguindo-se as mercadorias de armazéns e quinquilharias (14%), os artigos de couro (11%), o vestuário para adultos (9%), as mercadorias de supermercados (6%), os automóveis (6%), os produtos cosméticos e de higiene (3%) e os artigos de comunicação (3%), informam os Serviços de Estatística e Censos. O valor do comércio a retalho no segundo trimestre deste ano registou um aumento ligeiro de 0,1%, em relação ao montante revisto do primeiro trimestre de 2011 que se cifrou em 9,59 mil milhões de Patacas. Realça-se que os acréscimos mais significativos ocorreram nas vendas de: combustíveis para veículos a motor (+16%); mercadorias de farmácia (+11%) e relógios e artigos de ourivesaria (+5%). Por seu turno, registaram-se descidas nas vendas de: automóveis (-12%), mercadorias de supermercados (-6%) e vestuário para adultos (-5%). No primeiro semestre deste ano, o volume de negócios correspondeu a 19,19 mil milhões de Patacas, crescendo 38%, em relação ao primeiro semestre de 2010. No trimestre de referência, o índice do volume de vendas do comércio a retalho subiu 26%, em relação ao idêntico trimestre de 2010, depois de eliminados os factores que influenciam os preços. Assinalaram-se subidas nas vendas de artigos de comunicação (+64%), cosméticos e de higiene (+58%) e artigos de couro (+55%). No primeiro semestre deste ano, o volume de negócios cresceu 27%, em comparação com o mesmo período de 2010. No segundo trimestre do ano em vigor o volume de vendas diminuiu 3%, face ao primeiro trimestre de 2011. Os decréscimos mais significativos ocorreram nos volumes das vendas de: automóveis (-13%); mercadorias de supermercados (-8%); vestuário para adultos (-8%) e mercadorias de armazéns e quinquilharias (-6%). Em contrapartida, a venda das mercadorias da farmácia e dos combustíveis para veículos a motor aumentaram 9% e 8%, respectivamente, em termos trimestrais. Verificou-se no segundo trimestre de 2011, que cerca de 42% dos responsáveis de estabelecimentos do comércio a retalho eram da opinião de que o volume de vendas diminuiu relativamente ao primeiro trimestre de 2011, a percentagem de responsáveis que expressaram esta opinião diminuiu 1 ponto percentual, em relação ao trimestre anterior. Por seu turno, 58% foram de opinião de que o volume de vendas se manteve ou aumentou. Ainda no trimestre em causa, 13% dos estabelecimentos desceram os preços de venda das suas mercadorias, ao passo que 66% e 21% os mantiveram e aumentaram, respectivamente. No trimestre de referência, cerca de 74% dos estabelecimentos apresentaram um nível de existências normal em relação ao trimestre homólogo de 2010, enquanto que 16% dos estabelecimentos indicaram que o nível de existências foi baixo. Relativamente ao segundo trimestre deste ano, cerca de 77% dos responsáveis de estabelecimentos do comércio a retalho, prevêem vir a obter no terceiro trimestre, aumentos ou estabilizações no volume de vendas, assim como 23% e 6% destes responsáveis antevêem alcançar descidas no volume e nos preços de venda, respectivamente. Por seu turno, haviam 26% e 68% dos responsáveis de estabelecimentos do comércio a retalho que previam vir a obter no próximo trimestre, aumentos e estabilizações nos preços de venda, respectivamente.