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Wang Guangya parte muito bem impressionado com Macau


O director do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado, Wang Guangya, afirmou hoje (16 de Junho), à partida da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e antes do regresso a Pequim, que, apesar de curta, a visita de dois dias ao território foi muito rica deixando todos os membros da delegação muito bem impressionados. Entre os aspectos mais marcantes, Wang Guangya destacou a forma simples de viver das gentes de Macau e o facto de se sentir o território, indubitavelmente, como um local típico, de pequena dimensão, mas grande tolerância entre as culturas do oriente e do ocidente. A mesma personalidade, acrescentou que as relações entre Macau e a Mãe Pátria entraram numa nova fase e o governo central sempre deu importância ao desenvolvimento de Macau, lembrando que o 12o plano quinquenal do país traça medidas de apoio tanto para Hong Kong como para a Macau. E, que a troca de impressões com responsáveis do Executivo e representantes das associações locais, ao longo da visita, permitiu-lhe perceber que todos têm em mente encontrar os melhores meios para incrementar as relações bilaterais integradas e contribuir para o desenvolvimento conjunto da sua terra e de todo o país. Em resposta a uma pergunta da comunicação social, Wang Guangya afirmou que Macau regista um desenvolvimento razoável mas, para melhorar, ou seja, atingir o estatuto que o país definiu, como centro internacional de turismo e de lazer, tem de elevar os níveis de diversos sectores, começando por fazer bem o trabalho relacionado com o ensino e a formação. Para o mesmo responsável, o governo da RAEM está atento ao problema da habitação e tem envidado esforços nesta área, acelerando a construção de casas. Os dirigentes locais têm em atenção as preocupações da população, designadamente a questão da habitação, que é também um problema económico. Se os problemas das gentes do território forem atendidos, é possível construir uma sociedade harmoniosa, com acções e medidas firmes que permitam à população acreditar que os problemas que mais a afligem são passíveis de solução, sublinhou. Finalmente, Wang Guangya recordou que Macau é tido como plataforma de cooperação económica e comercial entre a China e os países lusófonos devido às suas vantagens singulares, incluindo o facto de muitas pessoas falarem português e conhecerem bem a cultura do mundo lusófono num território que é parte integrante da China e, por isso, pode desempenhar um papel importante no reforço do intercâmbio cultural, económico e comercial, no âmbito das relações que a China tem vindo a aprofundar com o países de língua portuguesa.