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Alargar fontes de abastecimento de produtos alimentares Assegurar qualidade e estabilizar preços


O Gabinete do Porta-voz do Governo, IACM e a DSE realizaram hoje (14) uma conferência de imprensa para apresentar os trabalhos desenvolvidos pelo Governo no alargamento das fontes de abastecimento de produtos alimentares básicos e complementares, importados da China interior. Durante a conferência o porta-voz adjunto do Governo, Victor Chan relembrou que o Chefe do Executivo, Chui Sai On, em Dezembro do ano passado, numa visita a Pequim, em missão de serviço, com o Ministério do Comércio e a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspecção e Quarentena do País, já tinha estudado a possibilidade de abrir mais canais de fornecimento de produtos alimentares básicos e complementares e assim diminuir custos adicionais na oferta. Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração do IACM, Tam Vai Man apresentou o andamento dos trabalhos e indicou que a fim de estabelecer canais diversificados para a aquisição de produtos alimentares, têm sido aplicadas medidas pelo Governo assim como o sector tem procurado desenvolver mais actividades. Afirmou que em primeiro lugar, encontra-se a estabelecer laços de forma activa com entidades governamentais de diferentes países e territórios, principalmente do Interior do País, em especial os que fornecem produtos alimentares a Macau criando mais canais de abastecimento, em segundo lugar, apoia as empresas do sector de produtos alimentares na organização de visitas e contactos com diferentes fontes de abastecimento, estimulando as empresas a negociarem directamente com os distribuidores, no sentido de diminuir os custos adicionais. O mesmo responsável exemplificou que no mês passado, o governo organizou uma visita à cidade de Hefei, na Província de Anhui, às empresas de produtos alimentares a fim de realizar negociações directas com os distribuidores. No final do encontro foram assinados seis protocolos, garantindo o fornecimento de produtos alimentares, incluindo cereais, óleos alimentares, arroz, carnes congeladas, ovos e outros. Actualmente o governo continua a ajudar o sector na concretização dos protocolos assinados procurando verificar se estas unidades de fornecimento se encontram como exportadoras de produtos alimentares de Macau, acrescentou. Tam Vai Man disse ainda que basta que estas entidades fornecedoras cumpram as condições de segurança e sanitárias estabelecidas pelo País, para se poderem inscrever como entidades autorizadas, e assim alargar os canais do abastecimento do território. Em seguida o director dos Serviços de Economia, Sou Tim Peng indicou que o preço dos produtos alimentares não básicos mantêm-se a um nível estável com tendências para descer, salientando que o governo espera através da ajuda ao sector alargar a oferta para estabilizar os preços. Para além do Interior do País, o governo pretende igualmente apoiar os comerciantes locais nas visitas aos países do Sudeste da Ásia a fim de explorar mais oportunidades de cooperação. Sou Tim Peng afirmou ainda que sob o princípio do mercado livre, se torna difícil para o governo intervir no preço dos produtos alimentares, mas garantiu que o mesmo irá acompanhar de perto a oferta e respectiva variação, e assim criar condições, incluindo apoio ao sector a explorar mais canais de abastecimento, para estabelecer mais estabilidade, diminuindo custos adicionais, num ambiente de concorrência leal, saudável e ordenada.