O volume de transacções de imóveis continuou a diminuir no quarto trimestre de 2011, dado que se transaccionaram 3.543 fracções autónomas pelo valor de 10,12 mil milhões de Patacas, com base no imposto de selo de transmissão de bens do trimestre em análise, registaram-se variações de -5,2% em número e +5,2% em valor, respectivamente, em relação ao terceiro trimestre de 2011. Em termos de finalidade das fracções autónomas transaccionadas 2.173 unidades destinavam-se à habitação, correspondendo a 6,27 mil milhões de Patacas, que face ao terceiro trimestre, desceu 1,0% em número e subiu 5,9% em valor, informam os Serviços de Estatística e Censos. No quarto trimestre de 2011 o preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais transaccionadas cifrou-se nas 41.519 Patacas, expandiu-se 14,2% face ao terceiro trimestre do mesmo ano, devido aos preços elevados a que os novos edifícios foram colocados à venda no mercado no trimestre em causa. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais transaccionadas na Península de Macau, na Taipa e em Coloane, foram de 39.228 Patacas, 45.057 Patacas e 64.063 Patacas, respectivamente, cresceram 10,8%, 18,1% e 3,5%, respectivamente, em relação ao terceiro trimestre. Durante o ano 2011 transaccionaram-se 27.624 fracções autónomas pelo valor de 76,26 mil milhões de Patacas, foram equivalentes a uma queda de 6,7% em número e um aumento de 34,4% em valor, respectivamente, em relação ao ano de 2010, em consequência das medidas implementadas pelo Governo para controlar o preço dos imóveis. Salienta-se que 17.176 unidades destinaram-se à habitação e corresponderam a 58,86 mil milhões de Patacas, ou seja, diminuíram 4,5% em número e subiram 28,1% em valor, face ao ano 2010. Transaccionaram-se 12.862 fracções autónomas habitacionais na Península de Macau e 3.317 na Taipa. Analisando por valor de compra e venda, observou-se que 4.967 fracções autónomas habitacionais se transaccionaram por valores que eram superiores a dois milhões de Patacas e que chegaram a atingir os quatro milhões de Patacas. Transaccionaram-se 4.872 fracções autónomas habitacionais, por valores superiores a quatro milhões de Patacas. Relativamente ao ano de construção, transaccionaram-se 8.396 fracções autónomas habitacionais de edifícios construídas do ano 2000 em diante, 5.236 pertenciam a edifícios construídos entre "1990 e 1999" e 3.544 correspondiam a edifícios construídos até ao ano 1989 inclusive. Quanto à área das fracções, transaccionaram-se 7.889 fracções autónomas habitacionais, cuja área se situava entre os 50 e os 99,9 metros quadrados, que representaram 45,9% do total. Em 2011 o preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais transaccionadas foi de 41.433 Patacas, representando um acréscimo de 33,6% face ao ano 2010. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas transaccionadas destinadas a escritórios atingiu as 35.076 Patacas, tendo crescido 53,5% relativamente ao verificado no ano 2010, enquanto o das fracções industriais se situou nas 12.001 Patacas e acresceu 72,4%. No ano de 2011, realizaram-se 10.935 contratos de compra e venda de imóveis, estes contratos que envolveram transacções de 14.075 imóveis caíram 13,9% e 12,7%, respectivamente, face ao ano 2010. Assinaram-se 7.930 contratos de habitação que beneficiaram de crédito hipotecário, decresceram 6,7% em relação aos registados em 2010. No ano em análise, foram concluídos 1.162.506 metros quadrados da área bruta de construção, tendo baixado 8,6% face ao verificado no ano 2010, aos quais correspondiam 1.387 fracções autónomas, destas 1.099 fracções autónomas destinavam-se à habitação. O número de lugares de estacionamento para automóveis e motociclos disponíveis nestes edifícios era de 2.940 e 1.185, respectivamente.
