O Chefe do Executivo, Chui Sai On, teve um encontro com representantes da Associação Económica de Macau, no Sede do Governo, com o objectivo de intercâmbio e debater sobre o futuro desenvolvimento de Macau e se resolver os condicionantes ao desenvolvimento de Macau.
Para continuar a optimizar o trabalho da acção governativa, desenvolver a economia e melhorar as condições da vida da população, Chui Sai On tem vindo a realizar encontros com especialistas, académicos e associações, auscultando as suas opiniões e sugestões. O presidente da Associação Económica de Macau, Ieong Wan Chong, disse que se deveria fazer um balanço da experiência do desenvolvimento destes 13 anos da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), apela para que se aprecie o elevado estatuto jurídico de Macau e os frutos que resultam do princípio de "Um país, dois sistemas", abordou ainda a questão de elevar a posição de Macau a um grande centro internacional de turismo e lazer e uma plataforma de serviços para a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa, no sentido de impulsionar o desenvolvimento de Macau, a longo prazo.
Ao mesmo tempo, referiu que tendo em conta a condicionante ao desenvolvimento de Macau mencionada pelo Chefe do Executivo na Assembleia Legislativa, realizou palestras internas para discutir o assunto, apresentou opiniões e sugestões relativamente à escassez de recursos humanos e de terrenos. Entretanto, para a Associação o mais importante para resolver a questão dos recursos humanos é necessário que os residentes locais ascendam nas carreiras, aproveitando a experiência dos trabalhadores profissionais não residentes para acelerar o desenvolvimento da qualificação do pessoal local e a autorização, a título experimental, uma quota reduzida de estudantes estrangeiros trabalharem em Macau. Relativamente à questão "terra de Macau destinada a residentes de Macau", a Associação sugeriu ainda que se pode aplicar este conceito, a título experimental, a um ou dois lotes de terrenos, para além de abordar sobre a exploração dos subsolos e o planeamento dos aterros futuros. Os representantes da referida Associação falaram ainda sobre a redistribuição dos interesses económicos, medidas concretas para transformar Macau num centro de turismo e lazer, promover a leitura e os trabalhos legislativos relativamente ao salário mínimo. O Chefe do Executivo agradeceu as opiniões e sugestões da Associação Económica, as quais serão foco de análise e estudo por parte do governo, ao mesmo tempo aproveitou esta oportunidade para um intercâmbio e discussão com os representantes da mesma sobre alguns temas. Quanto à escassez dos recursos humanos restringir o desenvolvimento de Macau e à autorização, a título experimental, de uma quota reduzida de estudantes estrangeiros trabalharem em Macau, Chui Sai On disse que o governo tem recebido muitas opiniões sobre a matéria, demonstrando a grande atenção da sociedade, mas que este tema, tal como o conceito "terra de Macau destinada a residentes de Macau", deve ser pensado, analisado e estudado profundamente. O mesmo responsável afirmou que, relativamente à possibilidade dos estudantes estrangeiros trabalharem em Macau, não existe ainda uma decisão final, a sociedade deve pensar de forma abrangente sobre esta questão, ponderar a situação no seu global, medir as vantagens e desvantagens, e o mais importante como conseguir satisfazer as necessidades do futuro desenvolvimento de Macau. Relativamente à legislação do salário mínimo, o mesmo responsável indicou existir base legal para legislar sobre esta matéria e que vai assegurar os direitos e interesses da parte laboral e patronal. Disse esperar que exista consenso no seio da sociedade e acredita ser possível concluir os trabalhos legislativos sobre esta matéria. O Chefe do Executivo e o governo da RAEM vão continuar a manter contactos com os diferentes sectores sociais, académicos e especialistas para ouvir as opiniões e sugestões, retendo as possíveis e construtivas como referência na definição das políticas, numa próxima fase. Estiveram também presentes no encontro, os vice-presidentes da Associação Económica de Macau, Ieong Tou Hong e Chan Su Weng, o presidente da direcção, Lao Chi Ngai e outros responsáveis, e ainda o chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, Alexis Tam, a secretária-geral do Conselho Executivo, O Lam, e os assessores do Gabinete do Chefe do Executivo, Wu Kan e Lei Ngan Leng.