Saltar da navegação

Os Serviços de Saúde procedem a esclarecimentos complementares quanto ao assunto da saída dos três doentes mentais de internamento voluntário do hospital sem autorização


Os Serviços de Saúde afirmam que o modelo de internamento dos doentes mentais em Macau classifica-se por carácter obrigatório e voluntário e, são os médicos que conforme o estado de saúde dos doentes internados, efectuam a avaliação, classificando-os por dois tipos, como grave e não grave. Os que dispõem de carácter de risco e com estado de saúde grave são colocados nas zonas de isolamento para se submeterem a tratamento, e cuja liberdade de actuação é limitada. Caso esses tipos de doentes saíam do hospital sem autorização, o hospital notifica de imediato a polícia para acompanhamento da situação. Os Serviços de Saúde salientam que os três doentes que saíram sem autorização em princípios de Julho, são de doentes de internamento voluntário, com estado de saúde não grave e não necessitando de serem internados nas zonas de isolamento, bem como usufruem dos direitos idênticos aos dos outros cidadãos e mediante o cumprimento das formalidades têm o direito a ter alta. Os três doentes que saíram sem autorização do hospital pertencem a casos de internamento voluntário, sendo um dos mesmos, doente de internamento voluntário que domina os procedimentos de operacionalidade dos aparelhos electrónicos e foi este que ajudou dois doentes a saíram do hospital sem autorização, através da via de saída do piso de internamento. Posteriormente, este doente destruiu os equipamentos electrónicos de alarme, e saiu mediante a via de saída. Os Serviços de Saúde salientam que estes três doentes regressaram por sua iniciativa ao domicilio, e dois concordaram submeter-se de novo ao internamento voluntário e um tratou das formalidades de alta e passou a ser seguido por tratamento ambulatório. A fim de complementarizar a porta corta-fogo do Edificio da Clínica Psiquiátrica e equilibrar a necessidade de segurança, o Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar Conde de São Januário reuniu com os serviços relacionados a fim de proceder à revisão quanto ao incidente, evitando a ocorrência de casos idênticos no futuro. Os Serviços de Saúde salientam que a recolha rápida de doentes que saíram do hospital sem autorização, não é como foi divulgado por rumores, a colocação de "chip" no corpo dos doentes. Os Serviços de Saúde indicam que antes da notificação vão tomar em consideração os interesses do público e da sociedade, bem como, ter em conta o equilíbrio entre a privacidade e o estado de saúde dos doentes, entre outros aspectos, e irão aperfeiçoar o mecanismo de notificação existente.