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Os Serviços de Saúde foram notificados de casos de infecção colectiva por enterovírus ocorridos nas duas creches


Os Serviços de Saúde foram notificados hoje (dia 4 de Abril) de casos de infecção colectiva por enterovírus ocorridos respectivamente nas duas creches. A primeira creche em apreço é a Creche "Angel Babyland" localizada na Rua de Francisco Xavier Pereira, tendo sido infectadas 8 crianças, de 4 do sexo masculino e 4 do sexo feminino, na turma "Coelho branco", com idade compreendida entre o 1 e os 2 anos; a outra creche é a Creche "O Lago" da Uniao Geral das Associacoes dos Moradores de Macau localizada na Estrada Coronel Nicolau de Mesquita, na Taipa, tendo sido afectadas 8 crianças, de 7 do sexo masculino e uma do sexo feminino, na turma E, turma F e turma A de bebé, com idade compreendida entre o 1 e os 2 anos. Todas as crianças infectadas das creches supracitadas apresentaram, no dia 28 de Março e no dia 2 de Abril, os sintomas da doença de mãos, pés e boca. As mesmas recorreram à entidade de saúde para o diagnóstico e terapêutica. 2 deles necessitaram de internamento hospitalar, porque tiveram dificuldade em comer por úlceras na boca, sendo estado clínico estável. Sendo estado clínico ligeiro, as outras crianças em apreço não apareceram qualquer caso com sintoma anormal do sistema nervoso ou outras graves complicações. Entretanto, os Serviços de Saúde procederam à recolha de amostras das crianças infectadas para análise laboratorial e já foi reforçada a orientação às creches em apreço sobre a tomada de medidas de controlo da infecção, tais como, limpeza e desinfecção em geral. Os Serviços de Saúde salientam que a maioria dos doentes infectados por enterovírus pode recuperar por si mesmo. Contudo, uma parte muito reduzida dos infectados pode sofrer de complicações fatais. Assim, os Serviços de saúde têm apelado aos pais, alunos, bem como ao pessoal das escolas, creches e lares para adoptarem as seguintes medidas preventivas: Medidas pessoais: - Lavar as mãos: Antes de contactar os olhos, o nariz e a boca com as mãos, antes das refeições, após a utilização das instalações sanitárias, depois de manusear fraldas de crianças ou outros objectos sujos; - Cortesia: Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir, adoptando medidas de precaução no manuseamento das secreções nasofaríngeas; - Diminuir os contactos: Evitar os lugares públicos densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados; - Aumentar a resistência: Manter uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada, praticar desporto e descansar o suficiente, evitar cansar-se demasiado e não fumar para aumentar a imunidade; - Recorrer de imediato ao médico: Em caso de aparecer com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, recorrer imediatamente a consulta médica, especialmente com ocorrência de sintomas graves. Medidas a aplicar pelos estabelecimentos de ensino ou lares : - Higiene ambiental: Manter uma renovação de ar suficiente em recintos fechados, utilizando frequentemente a lixívia diluída na proporção de 1:100 para limpar os locais com os quais as crianças frequentemente têm contacto, tais como, as mesas, as cadeiras, os brinquedos e as paredes até à altura de 1 metro etc.; - Os doentes devem suspender a ida às aulas e a frequência de creches: Prestar atenção à situação dos elementos do pessoal e das crianças, quando aparecerem com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, devem suspender a ida às aulas ou ao trabalho; - Notificação oportuna: Em caso de aparecer uma infecção colectiva com uma situação anormal entre as crianças ou os elementos de pessoal, devem informar, imediatamente, o Centro de Controlo e Prevenção da Doença dos Serviços de Saúde (Tel.: 2853 3525, fax: 2853 3524) e o Instituto de Acção Social ou a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.