O secretário para os Transportes e Obras Públicas, Lau Si Io, reiterou, hoje (27 de Março), que a intenção de estabelecer uma companhia, totalmente com capitais públicos, que será responsável pela transmissão dos sinais dos canais televisivos básicos, constitui uma medida a curto prazo para assegurar que a população continuará a ver televisão, gratuitamente, sem redução de canais e programas, no final do contrato de concessão do serviço terrestre de televisão por subscrição (STTvS).
Esta tarde, ao ser questionado pela comunicação social numa ocasião pública, Lau Si Io disse acreditar que a constituição da referida entidade pode resolver preliminarmente algumas questões do serviço televisivo, incluindo, direitos de autor, transmissão de antena comum, transmissão ilegal e irregularidades na rede. E, sublinhou tratar-se de uma medida de curto prazo, adiantando que, a longo prazo, o governo incentivará a população a ver televisão por outros meios legais e falará sobre o futuro dos serviços de televisão após a divulgação do relatório do estudo da Universidade de Macau sobre a matéria, em Setembro. Relativamente ao modus operandi, o secretário prevê que, em princípio, a entidade em questão, totalmente com capitais públicos, só necessitará de duas ou três pessoas para operar, já que a manutenção de rede e transmissão serão serviços adjudicados. Quanto aos custos de operações serão mais baixos do que com a TV Cabo Macau, S.A., cujas transmissões, actualmente, têm de ser encomendadas e pagas. Antes do estabelecimento da companhia, formalmente, o governo explicará todos os aspectos concretos ao público, acrescentou. E, concluiu, que a situação da discussão do contrato entre o governo e TV Cabo Macau, S.A., Lau Si Io indicou que se encontra na fase final, as diferenças entre as duas partes estreitaram-se e esperar que o serviço de transmissão de televisão por subscrição possa ficar garantido depois de terminado o contrato de concessão do serviço terrestre de televisão por subscrição (STTvS) no próximo dia 21 de Abril.