No dia 22 de Janeiro de manhã, um recluso foi descoberto na sua cela, com os antebraços feridos por automutilação. O pessoal clínico do estabelecimento prisional aplicou a hemostasia e socorros de imediato no local ao referido recluso e, logo a seguir, foi transferido para o C.H.C.S.J. para tratamento de urgência. Na altura de transferência do referido recluso para o Hospital, o mesmo estava consciente, sem correr risco da vida. Presentemente, o ferido encontra-se internado no Hospital para observação. O recluso de sexo masculino, da nacionalidade peruana, com cerca de 50 anos de idade, foi condenado na pena de 4 anos e 6 meses de prisão pelo crime de furto qualificado em 2012. Conforme os dados do EPM, o referido recluso não tem registo de doença especial. E, no encontro ocorrido no dia 21 de Janeiro do corrente ano, entre o recluso e a técnica social, não foi relevado qualquer aspecto anormal no que diz respeito ao seu estado emocional, mas, o mesmo solicitou a mudança da cela. Cerca das 10 horas e 15 minutos da manhã do dia 22 de Janeiro, o guarda em escala de serviço, ao verificar que o referido recluso tinha os antebraços feridos, solicitou de imediato a intervenção do pessoal clínico. Após análises, o recluso apresentava sinais de vida estáveis, tendo-lhe sido aplicados os tratamentos preliminares e conduzido ao Centro Hospitalar C.S. Januário. O recluso encontra-se em situação estável, com internamento hospitalar para observação. O pessoal do serviço social do EPM deslocou de imediato ao Hospital para entrar em contacto com o ferido, no sentido de acompanhar a situação, prestando-lhe apoios adequados. Relativamente à lâmina de barbear encontrada na cela do referido recluso, não se elimina a possibilidade do mesmo se ter servido dela como instrumento de automutilação. Em trâmites, corre já o respectivo processo interno de averiguações em relação ao caso.