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Balanço da criminalidade nos primeiros nove meses do ano de 2014


O secretário para a Segurança Cheong Kuoc Va revelou, hoje (dia 10 Novembro), que a criminalidade violenta grave, incluindo os crimes de Homicídio e de Rapto, continua a registar uma taxa de criminalidade baixa e a actividade delituosa geral, nos primeiros nove meses do corrente ano, teve um acréscimo de 3,8 por cento (+383 casos), com destaque para o crescimento de 104 delitos e 220 delitos nos Crimes contra a pessoa e nos Crimes contra o património, respectivamente. Cheong Kuoc Va garantiu que as forças policiais continuarão a manter-se atentas às tendências criminosas através de controlo da sua evolução e reforço de recolha de informações e, ao mesmo tempo, irão tomar medidas adequadas para prevenir e reprimir a criminalidade, a fim de garantir a segurança e tranquilidade social. Ao apresentar o balanço da criminalidade entre Janeiro a Setembro do corrente ano, comparativamente ao mesmo período de 2013, o mesmo responsável adiantou que a Actividade Delituosa Geral, no período de Janeiro a Setembro de 2014, registou 10 576 ocorrências delituosas em relação ao período homólogo de 2013 e a criminalidade violenta teve um aumento de 8,3 por cento (+45 casos). Entretanto, acrescentou que nas operações policiais e nas acções de investigação do período em apreço foram detidos e presentes ao Ministério Público 3 577 pessoas indiciadas em delitos criminais. O mesmo responsável referiu que no Grupo de Crimes contra a pessoa verificou-se um total de 2 006 delitos, o que representa um acréscimo de 5,5 por cento em comparação com igual período do ano transacto, com destaque para: ofensa simples à integridade física, 1 314 casos, com aumento de 3,4 por cento; ameaça, aumento significativo de 23,4 por cento, com acréscimo de 167 para 206 casos em relação a 2013 e ofensa grave à integridade física, cujo crescimento foi de quatro casos. Entretanto, o grupo de Crimes contra o património contabilizou 5 927 delitos, ou seja mais 3,9 por cento (+220 casos) em relação a igual período do ano passado, e do total de casos assinalados este ano, 2 583 foram crimes de furtos e 92 de roubos, o que representa respectivamente uma redução de 10,3 por cento e de 12,4 por cento. Por sua vez, os crimes de extorsão e de Usura tiveram uma subida significativa, com um aumento de 125,7 por cento e 48,7 por cento respectivamente. Na mesma ocasião foi divulgado que o Grupo de Crimes contra a Vida em Sociedade registou no total de 686 delitos, o que representa um decréscimo de 2,6 por cento (-18 casos) em relação a 2013, com destaque para a diminuição de 14,4 por cento (-57 casos) no crime de Falsificação de documentos. O secretário indicou que o Grupo de Crimes contra o Território registou 677 delitos, ou seja, um acréscimo de 10,4 por cento (+64 casos), acrescentando que do total de casos, este ano, verificou-se um aumento de 10,9 por cento e de 18,7 por cento nos crimes de Desobediência e de Falsa Declaração em relação ao período homólogo, respectivamente. Relativamente ao Grupo de Crimes Não Classificados em Outra Parte foram registados 1 280 delitos, o que representa um ligeiro aumento de 1 por cento (+13 casos) em relação a 2013, destacando-se 374 delitos de Aliciamento, Auxílio, Acolhimento e Emprego de Imigrantes Ilegais, que comparado com os valores do ano transacto subiu 3,6 por cento (+13 casos). Entretanto, em sentido inverso os crimes de Tráfico de droga e de Consumo de droga diminuíram respectivamente 15,8 por cento e 49,6 por cento. Conforme os dados apresentados, a Criminalidade violenta nos primeiros nove meses de 2014 totalizou 589 delitos, o que representa um acréscimo de 8,3 por cento (+45 casos) quando comparado com o mesmo período de 2013, com realce no crescimento nos crimes de Extorsão e de Ofensa à integridade física. O mesmo responsável referiu ainda que a delinquência juvenil no período em apreço totalizou 47 ocorrências delituosas protagonizadas por menores, representando uma subida de 11 delitos em comparação com o mesmo período de 2013, e que o total de menores envolvidos foi de 65 pessoas. Terminou a apresentação dizendo que no período em análise foram registadas 37 848 pessoas em situação de Imigração Ilegal e /ou em situação de excesso de permanência, assim distribuídas: Entrada de Imigrantes Ilegais indocumentados da China Continental: 1012 pessoas/+49; Excesso de permanência de titular de Visto Individual do iRPC: 3426 pessoas/-75; Excesso de permanência de titular de outros documentos/vistos do interior da RPC: 31 198 pessoas/ +5520 e Excesso de permanência de estrangeiros: 2 212 pessoas/ +33.