O Comissariado contra a Corrupção (CCAC) detectou um caso suspeito de falsificação de documento, praticado por um funcionário público. Na investigação verificou-se que o arguido, adjunto-técnico, foi admitido a um concurso de acesso organizado pelo Serviço a que pertence. Após a realização da prova de conhecimentos, tendo como objectivo obter uma classificação mais elevada na sua prova e aumentar assim as suas probabilidades de promoção, o arguido aproveitou uma ocasião que não estava ninguém nas instalações, para alterar as respostas do seu próprio caderno de respostas. Por isso, o arguido é suspeito da prática de um crime de falsificação de documento.
Após a perícia técnica, foi provado que a letra da parte alterada do caderno de respostas é a do próprio arguido. No decorrer da investigação, o arguido confessou a prática do respectivo crime.
Nos termos do Código Penal, o crime de falsificação de documento é punido com pena de prisão até 3 anos. O caso já foi encaminhado para o Ministério Público.
