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Resultados do inquérito ao volume de negócios no comércio a retalho referente ao 2º trimestre de 2014


O total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao segundo trimestre de 2014 atingiu o montante de 16,37 mil milhões de Patacas, ou seja, menos 11% em relação aos 18,37 mil milhões de Patacas revistos do primeiro trimestre de 2014. Em termos de negócios realizados no trimestre de referência destacam-se os relógios e joalharia, com 4,20 mil milhões de Patacas (26% do total), seguindo-se as mercadorias de armazéns e quinquilharias (17%), os artigos de couro (10%), o vestuário para adultos (10%), os automóveis (7%) e as mercadorias de supermercados (6%), informam os Serviços de Estatística e Censos. O valor de vendas do comércio a retalho no segundo trimestre de 2014 aumentou 3%, em termos anuais. Realça-se que os aumentos mais significativos ocorreram nas vendas de: alimentos/doces chineses (+49%); vestuário para adultos (+25%); electrodomésticos (+24%) e automóveis (+24%). Em contrapartida, o valor da venda de relógios e joalharia registado no segundo trimestre de 2014 baixou 22%, em termos anuais, graças ao incremento de vendas dos artigos da joalharia, causado pelos preços baixos do ouro no trimestre homólogo de 2013. O valor de vendas do comércio a retalho no primeiro semestre de 2014 atingiu 34,74 mil milhões de Patacas, aumentou 9%, em relação ao semestre homólogo de 2013. No trimestre de referência o volume de vendas do comércio a retalho subiu 4%, em termos anuais, depois de eliminados os factores que influenciam os preços. Salienta-se que os acréscimos mais elevados ocorreram no volume de venda de: motociclos e suas peças e acessórios (+61%); alimentos/doces chineses (+36%); produtos do mar secos (+29%); electrodomésticos (+28%) e vestuário para adultos (+23%). Pelo contrário, o volume de venda de relógios e joalharia desceu 19%. No segundo trimestre de 2014 o volume de vendas do comércio a retalho desceu 11%, em termos trimestrais. Os decréscimos mais notáveis ocorreram nos volumes de vendas de: relógios e joalharia (-24%); mercadorias de armazéns e quinquilharias (-15%); artigos de couro (-14%) e electrodomésticos (-12%). Em contrapartida, o volume de vendas de alimentos/doces chineses aumentou 23% em termos trimestrais. No primeiro semestre de 2014 o volume de vendas do comércio a retalho cresceu 11%, em relação ao semestre homólogo de 2013. Verificou-se no trimestre em análise que 53% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho eram da opinião de que o volume de vendas se manteve ou aumentou, relativamente ao primeiro trimestre de 2014, a percentagem de responsáveis que expressaram esta opinião baixou 6 pontos percentuais, em relação ao trimestre anterior. Por seu turno, 47% foram de opinião de que o volume de vendas caiu. Ainda no trimestre em causa, 25% dos estabelecimentos desceram os preços das suas mercadorias, ao passo que cerca de 66% e 9% os mantiveram e aumentaram, respectivamente. Cerca de 64% dos estabelecimentos apresentaram no trimestre de referência, um nível de existências normal em relação ao trimestre homólogo de 2013, enquanto que 25% dos estabelecimentos indicaram que o nível de existências foi baixo. Relativamente ao segundo trimestre cerca de 22% e 50% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho, prevêem vir a obter no terceiro trimestre do ano corrente, aumentos e estabilizações no volume de vendas, assim como 28% e 21% destes responsáveis antevêem alcançar descidas no volume e nos preços de venda, respectivamente. Por seu turno, 15% e 64% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho previam vir a obter no terceiro trimestre do ano 2014, aumentos e estabilizações nos preços de venda, respectivamente.