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Índice de preços no consumidor (IPC) referente a Julho de 2014


O IPC geral de Julho do corrente ano atingiu 131,20 e cresceu 5,92%, face ao idêntico mês de 2013. Este crescimento foi impulsionado pela ascensão das rendas de casa e dos preços das refeições adquiridas fora de casa, informam os Serviços de Estatística e Censos. Comparativamente a Julho do ano passado, verificaram-se subidas notáveis nos índices de preços das secções: habitação e combustíveis (+11,45%); produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+6,10%), assim como recreação e cultura (+4,84%). Tais subidas deveram-se à elevação: das rendas; do gás de petróleo liquefeito; dos preços de carne fresca e das refeições adquiridas fora de casa, bem como dos preços das excursões e dos serviços desportivos e recreativos. Por oposição, o índice de preços da secção do vestuário e calçado diminuiu 0,52%, em termos anuais. Em Julho deste ano o IPC-A (131,83) e o IPC-B (131,57) registaram acréscimos de 6,41% e 5,78%, respectivamente, em termos anuais. No mês de referência o IPC geral subiu 0,37%, em termos mensais. Os índices de preços das secções da recreação e cultura e da habitação e combustíveis aumentaram 2,39% e 0,74%, respectivamente, face ao mês anterior, devido ao crescimento dos preços das excursões e das rendas. O índice de preços das secções dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas elevou-se 0,34%, graças ao aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa, bem como dos preços da carne de porco fresca, de galinha viva e dos produtos hortícolas, porém, os preços baixos da fruta, do peixe e produtos do mar frescos compensaram parte do aumento. Por seu turno, o índice de preços da secção do vestuário e calçado desceu 1,96%, graças aos saldos do vestuário de Verão. O IPC-A e o IPC-B expandiram-se 0,39% e 0,32%, respectivamente, em termos mensais. O IPC geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, subiu 5,99%, verificando-se acréscimos substanciais nos índices de preços das secções: habitação e combustíveis (+11,62%); produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+6,42%), bem como equipamento doméstico e materiais de utilização corrente (+6,00%). Pelo contrário, o índice de preços da secção das comunicações desceu 1,21%. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, aumentaram 6,57% e 5,87%, respectivamente. Nos sete primeiros meses do corrente ano, o IPC geral médio cresceu 6,11%, em termos anuais. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, ascenderam 6,65% e 6,01%, respectivamente, em termos anuais. O IPC geral, com base no período 2008/2009, permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade da população de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 50% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 6.000 e 18.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 30% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 19.000 e 34.999 Patacas.