Saltar da navegação

Indivíduo proveniente do Médio Oriente foi assistido no Centro Hospitalar Conde São Januário com suspeita de infecção por coronavírus. Análises foram negativas


Um homem proveniente do Médio Oriente, foi na tarde desta quinta-feira observado no Centro Hospital Conde São Januário após suspeitas de ter contraído coronavírus (MERS), mas os resultados das análises clínicas excluiram essa possibilidade. Este indíviduo, que entrou em Macau proveniente de Hong Kong, deslocou-se ao Centro Hospitalar Conde São Januário após ter manifestado febre, dores musculares, náuseas e diarreias, tendo sido de imediato isolado por medida de precaução já que manifestou ser proveniente da Região do Médio Oriente.
Por esta razão, os profissionais dos Serviços de Saúde, transferiram o doente para a área de Urgência especial, de modo a que os exames e as respectivas análises laboratoriais fossem efectuadas em regime de isolamento.
Os resultados dos exames foram negativos, tendo sido excluída a infecção pelo coronacoronavírus (síndroma respiratório do Médio Oriente). O doente teve alta hospitalar depois de prescrição médica adequada. Até ao passado dia 23 de Julho, a Organização Mundial de Saúde registou, em todo o mundo, 837 casos de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente dos quais resultaram 291 mortes.
Os Serviços de Saúde lembram aos trabalhadores de saúde da primeira linha para a necessidade de se manterem em alerta, especialmente para os indivíduos que assinalarem que provêm do Médio Oriente ou que se deslocaram ao Médio Oriente em viagem, Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã, o Kuweit, o Lémen, o Líbano e o Irão. Existem também casos reportados na França, Alemanha, Grã-Bretanha, Tunísia, Itália, Espanha, Egipto, Malásia, Estados Unidos da América, Holanda e Argélia e, todos estes casos, têm relação directa e indirecta com os países do Médio Oriente.
No período inicial da infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, os sintomas apresentados são de infecção respiratória, tais como febre e tosse, que se agravam muito rapidamente e suscitam uma taxa de mortalidade mais elevada. Os pacientes de doenças crónicas com imunidade relativamente baixa e os idosos são particularmente vulneráveis, sendo possível manifestarem sintomas atípicos. Segundo as informações disponíveis, ainda são desconhecidas a origem e a via de transmissão deste vírus, sendo provável que o vírus esteja hospedado nos animais dos países onde ocorreram mais casos de infecção, como por exemplo, nos camelos. O vírus pode ser transmitido através de contacto próximo entre os seres humanos. Em diversos hospitais há casos de transmissão entre os doentes e também entre os doentes e os profissionais de saúde. Os Serviços de Saúde afirmam que, a partir do momento da recepção, pela primeira vez, da notificação pela Organização Mundial de Saúde, reforçaram a monitorização e a vigilância epidemiológica quanto à pneumonia de causa desconhecida e à infecção respiratória colectiva, e até ao presente momento, em Macau, não foi detectada qualquer caso.
Para mais detalhes sobre os coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, podem consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês :http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português :http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.º 2870 0800.