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Sete (7) novos casos confirmados da Síndrome Respiratória do Médio Oriente detectados na Arábia Saudita


Informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde revelam que foram confirmados sete (7) novos casos de infecção da Síndrome Respiratória do Médio Oriente na Arábia Saudita. Quatro (4) destes sete (7) casos foram identificados na cidade Buraydah, e três (3) são provenientes da Cidade Al Taif, Cidade Jubail e Cidade Jeddah; sendo seis (6) do sexo masculino, um (1) do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 22 e 75 anos. Um (1) deles trabalha na área de saúde, dois (2) faleceram e três (3) doentes encontram-se em estado crítico e dois (2) em estado clinico considerado estável. Quatro (4) destes doentes tiveram contacto com casos confirmados antes de ocorrência da doença, dois (2) tiveram contactos com camelos e beberam leite de camelo não processado. Entre estes doentes, três (3) são profissionais de saúde que cuidaram de outros casos confirmados no hospital onde que trabalhavam antes do início dos sintomas, enquanto três (3) doentes estavam internados no hospital onde ocorreu surto da Síndrome Respiratória do Médio Oriente. O caso mortal ocorreu num doente que tinha tido contacto com um caso confirmado. Até ao dia 16 de Março do ano corrente, a Organização Mundial da Saúde tinha registado, em todo o mundo, 1.684 casos de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente dos quais resultaram 600 mortes. Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã, o Kuweit, o Lémen, o Líbano e Irão. Existem também casos reportados nos Estados Unidos da América, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Grécia, Holanda, Algeria, Áustria, Turquia, Egipto, Tunísia, Malásia, Filipina, China, Reino de Tailândia e Coreia, todos estes casos, têm relação directa e indirecta com os países do Médio Oriente. No período inicial da infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, os sintomas apresentados são de infecção respiratória, tais como, febre e tosse, que se agravam muito rapidamente e suscitam uma taxa de mortalidade muito elevada. Os pacientes de doenças crónicas com imunidade relativamente baixa e os idosos são particularmente vulneráveis, sendo possível manifestarem sintomas atípicos. Segundo as informações disponíveis, ainda são desconhecidas a origem e a via de transmissão deste vírus, sendo provável que o vírus esteja hospedado nos animais dos países onde ocorreram mais casos de infecção, como por exemplo, nos camelos. O vírus pode ser transmitido através de contacto próximo entre os seres humanos. Em diversos hospitais há casos de transmissão entre os doentes e também entre os doentes e os profissionais de saúde. Portanto, é sugerido que se deve tomar medidas de prevenção em resposta à transmissão de gotículas, quando se prestam cuidados de saúde para os doentes com sintomas de infecção respiratória aguda, que se deve tomar medidas para prevenção de disseminação através do contacto e evitando a disseminação através dos olhos, quando se prestam cuidados de saúde para os casos prováveis ou confirmados definitivamente, que se deve tomar medidas preventivas para protecção da disseminação através da atmosfera, quando se procedem a uma operação que possa produzir o aerossol. Os Serviços de Saúde afirmam que desde o momento da recepção da notificação pela Organização Mundial de Saúde, reforçaram a monitorização e a vigilância epidemiológica quanto à pneumonia de causa desconhecida e à infecção respiratória colectiva, e até ao presente momento, não foi detectada qualquer anomalia. Os Serviços de Saúde lembram aos trabalhadores de saúde da primeira linha para a necessidade de se manterem em alerta, especialmente para os indivíduos que sejam provenientes do Médio Oriente ou que se tenham desclocado em viagem ao Médio Oriente e de comunicarem os casos suspeitos em tempo oportuno e tomarem as correspondentes medidas para o controlo da infecção. Os cidadãos que viajem para o exterior, em particular, para a região do Médio Oriente, devem tomar atenção à higiene pessoal e alimentar, evitando a deslocação aos hospitais locais ou quintas ou ter contactos com os doentes locais e os animais (em particular, camelos). Devem, também, evitar bebidas (como por exemplo, leite fresco do camelo) e comidas que não sejam submetidas a adequado tratamento. Em caso de indisposição depois do regresso a Macau, devem recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-lhe pormenorizadamente a história de viagem. Para mais detalhes sobre os coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, podem consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês:http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português:http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.º 2870 0800.



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