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Promover a grande causa da reunificação da Pátria com todo o coração e de mãos dadas


A vice-presidente do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC) e Chefe do Departamento de Trabalho para os Assuntos da Frente Unida do Comité Central do Partido Comunista da China (PCC), Liu Yandong, proferiu hoje (14 de Dezembro) um importante discurso, durante a sessão de abertura da Conferência Mundial dos Chineses Ultramarinos para a Promoção da Reunificação Pacífica da China `2006 em Macau. Liu Yandong disse que, actualmente, já foram criadas mais de 170 associações de promoção da reunificação pacífica da China e outras, com diferente denominação mas o mesmo objectivo, em mais de 80 países e regiões, as quais se transformaram globalmente em uma bandeira notória para a reunificação nacional e luta contra as tendências “independentistas” de Taiwan”, bem como uma força importante para a promoção da grande causa de reunificação da Pátria. A mesma responsável salientou que, “as políticas, em que nós insistimos, de “um País, dois sistemas”, “Hong Kong governada por gente de Hong” e “Macau governada por gente de Macau”, com alto grau de autonomia, constituem, não só garantias para a prosperidade e desenvolvimento ao longo prazo de Hong Kong e Macau, mas também exemplos cruciais para a promoção do desenvolvimento pacífico das relações entre os dois lados do Estreito. Após os retornos de Hong Kong e Macau à Pátria, o Governo Central tem insistido na concretização das políticas de “um país, dois sistemas” e respeito pelas Leis Básicas, apoiado as governações, conforme as leis, dos dois Chefes e Executivos das duas Regiões Administrativas Especiais, e prestado toda a atenção ao bem-estar dos compatriotas de Hong Kong e Macau, acrescentou Liu Yandong referiu que, os dois Chefes do Executivo e Governos têm unido e liderado os povos das duas Regiões Administrativas Especiais nas lutas conjuntas para explorar, avançar e superar as dificuldades e riscos, fazendo com que as economias atingissem o desenvolvimento sustentável, as sociedades ganhassem estabilidade e harmonia, e os residentes trabalhem e vivam em paz. Hong Kong e Macau, como um par de lindas pérolas, são hoje mais brilhantes e luminosas. Os factos e a realidade demonstram plenamente que as políticas de “um país, dois sistemas”, “Hong Kong governada por gente de Hong”, “Macau governada por gente de Macau” e alto grau de autonomia são correctas e que os chineses têm toda a confiança, inteligência, sabedoria e capacidade de tratar bem os seus próprios assuntos e de resolver a questão de Taiwan e outras questões complicadas. Liu Yandong frisou que a partir do momento em que estabelecemos as políticas de “reunificação pacífica - um país, dois sistemas” e lançámos as oito propostas para desenvolver as relações entre os dois lados do estreito de Taiwan e promover o processo da reunificação pacífica da Pátria, até ao momento em que propusemos quatro pontos de opiniões para desenvolver as relações entre os dois lados do estreito de Taiwan na nova situação; a partir da realização das conversações Wang-Gu até ao convite aos presidentes e delegações do Partido Nacionalista e do Partido O Povo Primeiro para visitas ao continente; a partir da Lei Anti-Secessão até à materialização de uma série de políticas e medidas preferenciais para os compatriotas de Taiwan, são prova irrefutável da determinação firme e esforços incansáveis do Partido Comunista e do Governo da China para promover o desenvolvimento pacífico das relações entre os dois lados do estreito de Taiwan e demonstração da grande boa-fé e sinceridade da parte do continente em trabalhar de forma prática em prol dos compatriotas de Taiwan e do seu bem-estar. Com os esforços conjuntos de todos os compatriotas, dentro e fora do país, a situação actual entre os dois lados do estreito de Taiwan vê crescerem os factores positivos que detêm as actividades separatistas, de “independência de Taiwan”, e têm reforçado a tendência de que as relações dos dois lados do estreito de Taiwan rumem na direcção da paz e estabilidade, afirmou. A mesma responsável sublinhou que, ao mesmo tempo, é de notar que as autoridades de Taiwan ignoram a vontade do povo e persistem na posição separatista de “independência”, reforçando as actividades separatistas para alcançar a “independência de Taiwan pela teoria legal” através da chamada “reforma constitucional”, e vão cada dia mais longe no caminho separatista de “independência” da Ilha. As forças separatistas e as suas actividades independentistas representam já a maior ameaça para a estabilidade das relações bilaterais e a paz no estreito de Taiwan, bem como o maior obstáculo para a reunificação pacífica da Pátria. Fazer frente e travar as forças separatistas e as suas actividades constituem, actualmente, a tarefa mais urgente para todos os chineses, dentro e fora do país. O Chefe do Executivo da RAEM, Edmund Ho, que esteve também presente na Conferência, salientou que, depois do retorno de Macau à Pátria, Macau conseguiu uma nova situação de que os residentes tornaram-se donos do território e toda a sociedade se desenvolveu de forma harmoniosa e estável. Os resultados bem patentes da edificação da Região Administrativa Especial a vários níveis constituem uma demonstração do apoio de toda a direcção do Governo Central ao governo de Macau. As políticas de “um país, dois sistemas”, “Macau é governada pelas suas gentes” e alto grau de autonomia traduziram-se, ao longo dos sete anos da Região Administrativa Especial, em resultados positivos e prova de grande vitalidade, bem como da criação de condições de desenvolvimento sustentável, que podem servir como referência para a grande causa da reunificação pacífica da Pátria. Nos últimos anos tem-se assistido a um reforço constante do intercâmbio entre as gentes dos dois lados do Estreito. A causa da reunificação pacífica da Pátria ganhou novos alicerces de desenvolvimento e um ambiente harmonioso. Estas condições concorrem também para que Macau desempenhe um papel positivo no processo de cooperação para benefício mútuo entre os dois lados do Estreito. Estamos convictos de que a causa de “um país, dois sistemas”, além de um importante contributo e uma forte garantia para o desenvolvimento de Macau, representa também uma grande referência de sistema de uma sociedade para os descendentes dos chineses espalhados pelo planeta. E, que os compatriotas de Taiwan e do resto do mundo, depois de se deslocarem a Macau ou saberem mais sobre o território, poderão procurar uma solução positiva e dar um maior contributo para a questão da reunificação pacífica da China e a sua concretização a curto prazo. A Conferência Mundial dos Chineses Ultramarinos para a Promoção da Reunificação Pacífica da China `2006 decorreu na Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental. A vice-presidente do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC) e Chefe do Departamento de Trabalho para os Assuntos da Frente Unida do Comité Central do Partido Comunista da China (PCC), Liu Yandong, o Chefe do Executivo da RAEM, Edmund Ho, o Director do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, Bai Zhijian, o Comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Yongxiang, os Presidentes da Assembleia e da Direcção da Associação para a Promoção da Reunificação Pacífica da Pátria de Macau, Choi Sai Cheong e Lao Ngai Leong, respectivamente, presidiram à cerimónia de abertura. Lao Ngai Leong fez a leitura da carta de congratulações do Presidente do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês e Presidente da Associação para a Promoção da Reunificação Pacífica da China, Jia Qinglin, enquanto Liu Yandong proferiu um discurso importante. Edmund Ho, Choi Sai Cheong, o presidente do Partido Novo de Taiwan, Yok Mu-min,a subdirectora da Comissão da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Hong Kong do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, Leung Oi-Sie, e o presidente da Associação para a Promoção da Reunificação Pacífica da Pátria da Austrália, Qiu Weilian, falaram também na sessão. Liu Yandong presidiu a cerimónia de corta-fita e visitou a exposição de fotografias do sétimo aniversário do retorno de Macau à Pátria.