A Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública esclarece que, a iniciativa de criar um mecanismo consultivo democrático, lançada pelo Governo, é composta basicamente por três partes, que são o aumento de nível do mecanismo consultivo, uma revisão geral sobre as estruturas consultivas existentes e a instalação de um novo mecanismo multifuncional. Em resposta à interpelação escrita da deputada Leong Iok Wa, o director dos Serviços de Administração e Função Pública (SAFP) José Chu afirma que a ideia de aumentar o nível do mecanismo consultivo inclui um estudo sobre a possibilidade de realização de visitas aos bairros pelos membros do Conselho Executivo, com vista a conhecer e recolher in loco as opiniões e sugestões dos residentes, interpretar e explicar as políticas do governo aos mesmos. Revela irem ser realizadas reuniões do governo da RAEM, periódicamente ou conforme as necessidades práticas, com participação do Chefe do Executivo, membros do Conselho Executivo e os Secretários, para tomar conhecimento e decisão sobre o tratamento a dar aos assuntos de grande atenção social, acelerar o processo de comunicação das informações e proporcionar fundamentos às decisões políticas do Governo. Diz que o Governo tem a intenção de fazer uma revisão geral sobre as estruturas consultivas existentes, incluindo reconsiderar o papel, organismo, composição e membros, com a finalidade de reforçar as funções práticas destas estruturas, e de maximizar a sabedoria e capacidade intelectual dos residentes. Dá como exemplo a reunião de um grupo presidida por arquitectos e juristas profissionais no âmbito do Conselho Consultivo para o Reordenamento dos Bairros Antigos, aproveitando a ocasião para discutir na altura as questões e sugestões para um projecto de solução imediato. Refere que o governo reorganizará as estruturas consultivas com sobreposição de funções e formará um mecanismo uniformizado. Por exemplo, a combinação do Conselho Económico e Conselho Consultivo para o Desenvolvimento de Recursos Humanos. Acrescenta que, entretanto, o Governo irá analisar as funções das 28 instituições consultivas, e levantar projectos de ajustamento passo a passo. Explica que o governo está a considerar a criação de um novo mecanismo consultivo, cuja função abrangerá a pesquisa sobre a situação social e estudo político. Esclarece que a reorganização do antigo Centro de Pesquisa para a Qualidade de Vida para Centro de Estudos Estratégicos para o Desenvolvimento Sustentável com carácter de consultas políticas, foi um exemplo da concretização do plano do governo. Sublinha que o estabelecimento e funcionamento do novo Centro têm maximizado o papel de especialistas e académicos no sentido de aconselhar as decisões políticas, e têm constituido um esforço frutífero na procura da melhor maneira do mecanismo consultivo.