O ministro do Comércio da China, Bo Xilai disse hoje (25 de Setembro) que os três eventos principais desta edição do Fórum, designadamente a sessão inaugural, a conferência ministerial e a conferência dos empresários, impulsionaram de forma concreta a cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa. A conferência de imprensa da 2ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) teve lugar esta manhã e contou com a presença do ministro do Comércio da China, Bo Xilai e os responsáveis ministeriais de sete países de língua portuguesa, bem como o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam que responderam às perguntas colocadas pelos jornalistas. Bo Xilai afirmou que a 2ª Conferência Ministerial do Fórum, que acabou de ser dada como encerrada, obteve os resultados previstos graças ao empenho conjunto de todas as partes envolvidas. Adiantou que este evento mereceu grande atenção de todos os países participantes, contando com a participação do conselheiro de Estado, Hua Jianmin, cuja presença e uso da palavra foi em nome do governo central, e dos 13 responsáveis ministeriais dos países de língua portuguesa. Relativamente à avaliação sobre Macau na realização do Fórum, Bo Xilai considera ter sido um sucesso a organização do evento, afirmando que tanto ele próprio como os ministros dos países de língua portuguesa estão muito satisfeitos com os trabalhos efectuados pelo governo da RAEM, dando-lhe uma nota bastante alta. Em relação à questão colocada sobre o desenvolvimento económico da RAEM, o dirigente chinês refere que o crescimento económico de Macau registado nos últimos anos leva as pessoas a ficarem bastante animadas, sendo muita boa a tendência da situação em geral do desenvolvimento. O sector de serviços em muitos países desenvolvidos tem grande peso na economia. Macau tem uma área reduzida, pelo que tem de procurar o caminho do desenvolvimento adequado a si próprio. O turismo é uma indústria importante para Macau e o território tem as suas vantagens singulares para desenvolver a indústria de convenções e exposições, nomeadamente a beleza do ambiente, tranquilidade e quadros qualificados, pelo que acredita que através do desenvolvimento do sector de convenções e exposições, Macau venha a tornar-se no centro de troca de informação económica da região, acrescentou o mesmo responsável. O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam sublinhou que o sucesso da organização do Fórum vem uma vez mais reforçar o papel de Macau como plataforma regional para prestação de serviços na área do comércio, concluíndo que a RAEM vai continuar a desempenhar o seu papel importante no âmbito do aperfeiçoamento do mecanismo do Fórum e impulsionar o comércio bilateral entre a China e os países de língua portuguesa.