A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza informação resumida relativa à situação do emprego em Macau no 2º trimestre de 2006. Os principais indicadores, como taxas de actividade, desemprego e subemprego, já foram divulgados através de uma Folha Rápida em Julho. Durante o 2º trimestre de 2006 estimou-se que a população activa atingiu 274 milhares de pessoas, destas 264 milhares pertencem à população empregada e as restantes 10 milhares à população desempregada. Relativamente ao 1º trimestre de 2006, registou-se um aumento de 8.500 indivíduos na população empregada e uma diminuição de 100 na população desempregada. Do total da população empregada, 53,3% eram do sexo masculino. na distribuição do emprego por ramos de actividade, a maioria da população empregada estava nas actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços (19,1%), comércio por grosso e a retalho (14,5%), indústrias transformadoras (12,0%) e construção (11,8%); em termos de ocupações profissionais, 21,9% eram empregados administrativos (incluindo os “croupiers”, fiscais de bancas e operadores de serviços de apostas, etc.), seguem-se o pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares (21,2%) e os trabalhadores não qualificados (16,9%); quanto à duração do trabalho, constatou-se que a mediana de horas em que efectivamente se trabalhou situa-se nas 47,1 horas semanais e a mediana do rendimento mensal do emprego nas 6.438 Patacas. Os desempregados que já tinham trabalhado, mas se encontravam “à procura de novo emprego” representam 90,4% do total da população desempregada e 9,6% era o peso das pessoas desempregadas que nunca tinham trabalhado, mas se encontravam “à procura do 1º emprego”. No que respeita aos níveis de escolaridade temos que, 9,2% das pessoas desempregadas não completaram o ensino primário; 29,5% possuem o ensino primário; 34,6% o ensino secundário geral; 18,5% o ensino secundário complementar e 8,3% o ensino superior. Dos desempregados que se encontravam “à procura de novo emprego”: em termos dos ramos de actividade económica anterior, verifica-se que as indústrias transformadoras originaram o maior número de desempregados (18,5%), seguido dos hotéis, restaurantes e similares (18,3%), da construção (17,3%) e do comércio por grosso e a retalho (16,7%); quanto à profissão que originou maior número de desempregados destaca-se o pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares (35,6%), seguido dos trabalhadores não qualificados (21,7%) e dos trabalhadores da produção industrial e artesãos (14,8%).