O chefe do Gabinete do Secretário para a Segurança, Vong Chun Fat, disse que a PSP esforça-se por interceptar quem pratica actividades que não se coadunam com a qualidade de visitantes de Macau, ao mesmo tempo que Serviços de Alfândega intensificam a inspecção de acordo com as competências definidas pela Lei do Comércio Externo e legislação afim. Em resposta escrita à interpelação do deputado Chan Meng Kam, Vong Chun Fat afirmou que, depois de ouvir as opiniões da força policia e serviços acima referido, as actividades de contrabando ou obtenção de lucros com prestação de serviços de transporte de bagagem e mercadorias, ou angariação de clientes para taxistas, são contrárias à condição de visitantes e constituem uma violação do artigo nº 3 (Actividade em proveito próprio) do Regulamento Administrativo nº 17/2004 sobre a proibição de trabalho ilegal, sendo ainda classificadas também como trabalho ilelgal pelo artigo nº2 do mesmo Regulamento. Explicou que segundo os artigos nº11 e12 da Lei nº 6/2004 sobre Imigração Ilegal e Expulsão, as pessoas comprovadamente envolvidas na prática das actividades mencionadas ficam sujeitas a revogação da respectiva autorização de permanência ou entrada interdita na RAEM. Quanto à questão da pressão nos postos fronteiriços do território devido ao movimento de trabalhadores não locais com residência em Gongbei, a PSP considera que não é preciso tomar medidas especiais, do ponto de vista de gestão dos serviços de migração, uma vez que, tal como acontece com alguns residentes locais que preferem residir ou fazer compras em Zhuhai, é uma situação de opção em economia de mercado aberto. Vong Chun Fat explicou que o alargamento da política de visto individual tem aumentado pressão dos trabalhos dos serviços de migração nos postos fronteiriços das Portas do Cerco que, no final deste ano, será alvo de obras de ampliação que, depois de concluídas, permitirão aliviar a pressão do movimento elevando a capacidade de escoamento regular para 600 mil pessoas por dia.