No 1º semestre de 2006, realizaram-se 6.427 contratos de compra e venda de imóveis, cujo valor foi de 4,83 mil milhões de Patacas, porém face ao período homólogo de 2005, o número e o seu valor decresceram 47,0% e 52,5%, respectivamente. No 2º trimestre de 2006 foram efectuados 3.423 contratos de compra e venda de imóveis (escrituras notariais), envolvendo a transacção de 4.059 imóveis com o valor global de 2,6 mil milhões de Patacas, os quais correspondem respectivamente, a descidas de 54,9% e de 53,7% em relação ao 2º trimestre de 2005. Em comparação com o 1º trimestre de 2006, registaram-se aumentos de 10,6% e 16,1% em relação ao número e ao valor de imóveis transaccionados, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos. O montante global de crédito hipotecário concedido no 1º semestre de 2006 foi de 42,92 mil milhões de Patacas, o que representa uma subida de 3,9 vezes, quando comparado com o período homólogo de 2005. O montante global de crédito hipotecário concedido no 2º trimestre de 2006 atingiu 40,26 mil milhões de Patacas, das quais 1,18 mil milhões de Patacas (2,9%) foram concedidas para aquisição de imóveis e 39,08 mil milhões de Patacas para outras operações de crédito hipotecário, devido ao aumento significativo do sector do jogo. O montante global apresenta uma subida acentuada de 7,4 vezes, em relação ao valor obtido no 2º trimestre de 2005; por seu turno, registou-se uma descida de 44,1% em relação ao valor concedido para aquisição de imóveis. Em comparação com o 1º trimestre de 2006, o montante global de crédito hipotecário concedido e o valor concedido para aquisição de imóveis registaram aumentos de 14,2 vezes e de 32,3%, respectivamente. De acordo com os elementos fornecidos pela Direcção dos Serviços de Finanças, no primeiro semestre de 2006 transaccionaram-se no mercado de imóveis de Macau 10.397 unidades de fracções autónomas com o valor de 8,06 mil milhões de Patacas. Enquanto que no 2º trimestre de 2006 foram transaccionadas 5.594 fracções autónomas pelo valor total de 4,69 mil milhões de Patacas. O maior número de fracções transaccionadas destinava-se à habitação, com 3.835 unidades (68,6% do total) que corresponderam a 2,98 mil milhões de Patacas. Registaram-se 1.065 transacções de fracções autónomas de edifícios novos (ainda dentro do período de isenção de contribuição predial), pelo valor de 2,07 mil milhões de Patacas. No 2º trimestre de 2006, o preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas residenciais transaccionadas em Macau e na península de Macau foi de 10.008 e de 8.760 Patacas, respectivamente, o qual variou -0,6% e -0,7%, respectivamente, em relação ao registado no 2º trimestre do ano de 2005, mas a variação foi de +2,7% e de +6,3% face ao observado no 1º trimestre de 2006. Quanto à ilha da Taipa, o preço médio das fracções autónomas residenciais transaccionadas foi de 14.122 Patacas, o qual variou +5,1% em comparação com o 2º trimestre de 2005 e -4,4% relativamente ao 1º trimestre de 2006. No 2º trimestre de 2006, o preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas industriais transaccionadas em Macau continuou a subir, situando-se nas 3.834 Patacas, o qual cresceu 17,6% em relação ao registado no 2º trimestre de 2005 e 2,8% face ao observado no 1º trimestre de 2006. No 2º trimestre de 2006, o preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas para escritórios, transaccionadas em Macau foi de 17.653 Patacas, representando variações de +24,8% em relação ao registado no 2º trimestre de 2005 e de +2,2% face ao observado no 1º trimestre de 2006. Em termos de fracções autónomas para escritórios, o preço por metro quadrado mais elevado registou-se na zona do NAPE e Aterros da Baía da Praia Grande com 19.611 Patacas, enquanto que na zona da Zape se verificou o preço mais baixo (13.783 Patacas).