O Chefe do Executivo, Edmund Ho, garantiu hoje (23) que, face às novas tendências de desenvolvimento da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), o Executivo tudo fará para governar bem o território, sempre com o objectivo de servir o cidadão, impulsionar a economia e aperfeiçoar as políticas relacionadas com a vida da população, para que todos possam partilhar dos frutos do desenvolvimento e progresso, bem como de elevar a capacidade de governação. Edmund Ho teve esta tarde encontros com o presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao, em Pequim, para balanço sobre a governação ao longo do corrente ano e o ponto da situação presente da RAEM. No final, ele disse aos jornalistas que a deslocação à capital permitiu-lhe conhecer melhor as orientações do Governo Central e receber uma nova inspiração para linhas de acção governativa de Macau, O mesmo responsável lembrou que o Chefe do Executivo é responsável perante o Governo Central e, tal como sempre aconteceu no passado, os principais dirigentes nacionais voltaram, mais uma vez, a incentivá-lo, bem como ao governo da RAEM. Relativamente ao facto de o presidente ter exortado o governo a administrar bem Macau, Edmund Ho comentou que sempre assim foi, tal como se pode confirmar em vários documentos ao longo destes quase oito anos do estabelecimento da RAE. Uma tarefa fundamental do Chefe do Executivo e sua equipa, quer no passado, quer no futuro, é o respeito pelo espírito das políticas do Governo Central, e reforço da capacidade governativa para enfrentar os novos desafios. O Governo de Macau continuará a proceder à autoavaliação e a obedecer às orientações do poder central, tendo sempre como prioridade os interesses da população, para alcançar o objectivo final de harmonia e paz na sociedade, acrescentou. Edmund Ho recordou que o desenvolvimento económico e progresso trazem sempre novos problemas e conflitos garantindo que o governo da RAEM tentará sempre responder às suas exigências e do governo central para enfrentar os novos desafios. E, adiantou que, depois de reportar as novas questões resultantes do crescimento económico, os dois dirigentes reconheceram que a população de Macau tem uma confiança redobrada na política de “um país, dois sistemas” bem como um grande amor à Pátria. O Chefe do Executivo acredita que surgirão mais conflitos nos próximos anos e assegurou que o governo envidará esforços no sentido de uma governação ainda mais aperfeiçoada e tomada de decisões mais democráticas para resolver as questões. O dirigente sublinhou que Macau enfrenta alguns problemas profundos, mais difíceis de resolver, que o governo já começou a tratar e tentará solucionar. Mas, mais importante ainda será construir melhores condições para o governo seguinte e toda a sociedade poderem ultrapassá-los. Edmund Ho afirmou que, tanto o presidente como o primeiro-ministro, reconheceram os esforços de toda a sociedade de Macau e apoio à política de “um país, dois sistema” e à Lei Básica. O Chefe do Executivo disse estar convicto de que já existem melhores condições para resolver várias questões profundas do território e optimista em que, dentro de alguns anos, o espaço de desenvolvimento será ainda maior. Relativamente à economia, o mesmo responsável afirmou que o governo vai diversificar mais a estrutura e aperfeiçoar os mecanismos para dar resposta adequada ao desenvolvimento e realidade social. E, no que diz respeito às vozes da sociedade e da Assembleia Legislativa que este ano se têm feito ouvir com maior intensidade sobre as LAG e os dirigentes, Edmund Ho respondeu que a diferença de opiniões, com pessoas satisfeitas e outras insatisfeitas, é um facto normal numa sociedade em evolução. O dirigente reiterou que o governo insiste no princípio da governação em conformidade com o primado da lei, criação de condições para a livre e justa concorrência e resolução de problemas em conformidade com os princípios de uma economia de mercado. O Chefe do Executivo terminou com a afirmação de que Macau encontra-se em movimento e, como tal, é natural que a Assembleia Legislativa exija mais do governo e dos seus dirigentes. O oposto, menos sugestões e críticas sobre as LAG, é que seria pouco saudável e um eventual problema para o futuro. Edmund Ho encerrou hoje a visita em missão de serviço a Pequim e regressou a Macau.