O Chefe do Executivo, Edmund Ho, frisou, hoje (31 de Outubro), que o governo agradece o contributo que os assistentes sociais têm dado a Macau, compreende as pressões da profissão, dá importância e vai responder com empenho às solicitações dos profissionais deste sector. Edmund Ho visitou, esta tarde, as instalações da Associação de Reabilitação “Fu Hong” de Macau e da Associação dos Jovens Cristãos de Macau, onde trocou impressões e ouviu as opiniões dos responsáveis pelas instituições e assistentes sociais sobre os serviços prestados por este tipo de organismos. O Chefe do Executivo referiu que problemas de há bastante tempo agudizaram-se e evidenciaram-se com o desenvolvimento acelerado, registado nos últimos anos, gerando novos problemas. Disse que o governo compreende a pressão no trabalho dos assistentes sociais e que vai, através de medidas políticas de ajustamento, ter em consideração as solicitações do sector, adiantando que, gradualmente, se vão resolver os problemas criados pelo desenvolvimento social. Revelou que, conforme o agravamento e complexidade dos problemas sociais, os profissionais dos serviços sociais enfrentam, cada vez mais, pressões no desempenho diário das suas funções, e, por isso, o governo vai, no próximo ano, aumentar os subsídios atribuídos às associações que prestam serviço social e ao pessoal da linha da frente, com o objectivo de poderem manter o essencial da qualidade de vida. Disse ainda que o governo vai ponderar a criação de um fundo para apoiar os profissionais do sector na sua formação e experiências no exterior, para que acompanhem os padrões internacionais quer em termos de conhecimentos e técnicas. Considerou que as oportunidades de formação no exterior podem minimizar as pressões e ao mesmo tempo melhorar a sua competitividade. Edmund Ho incentivou o sector a arranjar também formas de ultrapassar as pressões, através da realização de diversas actividades adequadas, mantendo os valores correctos e equilíbrio psicológico. Acrescentou que, a maioria das vezes, os assistentes sociais deparam-se com situações pouco felizes e que se eles próprios não viverem com alegria, criam-se problemas ainda maiores. Disse que se houver grande mobilidade ou saída de profissionais neste sector, não só não contribui para melhorar a qualidade de serviço como traz prejuízos para a sociedade. Quando questionado sobre a procura de emprego por pessoas com deficiência mental, Edmund Ho vai intensificar as campanhas de sensibilização, para que a sociedade aceite essas pessoas, e também se vai incentivar ao recrutamento pelos serviços públicos e privados e apoiá-los na reintegração do mercado de trabalho, por forma a terem meios próprios de subsistência. Adiantou que os serviços competentes vão empenhar-se em analisar a possibilidade de dar benefícios fiscais às entidades privadas que recrutam pessoas com deficiência mental. O Chefe do Executivo lembrou que estas pessoas fazem parte da sociedade e que precisam de carinho, amor e cuidados especiais. Disse que com a evolução e desenvolvimento da medicina, estes doentes começam a ter uma esperança de vida cada vez maior e, assim, o governo vai tomar medidas preventivas, através de estudos pontuais para intensificar os serviços sociais quando estas pessoas atingir a terceira idade. Reiterou que os problemas sociais estão em constante mutação, demonstrando a importância dos trabalhos deste sector. Edmund Ho agradeceu a todos os sectores o amor e preocupação com Macau e espera que, em conjunto, se consigam resolver os problemas que vão surgindo com o desenvolvimento social e promover e valorizar o que há de bom em Macau, para o território continue a progredir. Concluiu que o governo vai responder com empenho e ter em consideração as solicitações e vontade da população, em todos os aspectos.