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Um Novo Símbolo Cultural da Cidade Irá Surgir na Praia Grande, na Zona Central A Nova Biblioteca Central de Macau Estabelecer-se-á no Edifício do Antigo Tribunal


Após amplas consultas à sociedade e grandes investigações, o Governo da RAEM decidiu, finalmente, escolher o edifício do antigo tribunal, sito na Praia Grande, para ser o local onde será sediada a nova Biblioteca Central de Macau. A nova Biblioteca será constituída por duas partes, uma, terá por objectivo a conservação da arquitectura exterior e características de espaço interior do edifício do antigo tribunal, transformando só uma parte interior; a outra parte, ficará atrás do edifício, a uma distância de 15 metros da construção original, sendo construído um edifício de 50 metros de altura acima do nível do mar, o edifício novo irá complementar-se mutuamente com o edifício antigo que fica em frente. A construção integral será a nova Biblioteca Central de Macau, que se tornará num novo símbolo cultural de Macau. Ontem de manhã (dia 24 do Outubro), o edifício do antigo tribunal, a propriedade do Governo da RAEM, foi entregue pela Directora dos Serviços de Finanças, Dra. Orieta Lau , à Presidente do Instituto Cultural, Dra. Heidi Ho. Anteriormente, o Chefe do Gabinete do Presidente do Tribunal de Última Instância, Dr. Pedro Tang e a Directora dos Serviços de Finanças, Dra. Orieta Lau, já tinham assinado um documento relativo à entrega do direito de propriedade do edifício do antigo tribunal à Direcção dos Serviços de Finanças do Governo da RAEM. Para promover o desenvolvimento cultural da cidade, responder às necessidades crescentes dos cidadãos no âmbito dos serviços de bibliotecas, desde 2002 o Governo da RAEM planeia a construção de uma biblioteca com funções polivalentes. Após vários tempos de preparação, em 2006, o Chefe do Executivo salientou, nas Linhas de Acção Governativa, que “Para responder às necessidades crescentes dos cidadãos no âmbito de autovalorização, aquisição de cultura geral e ocupação dos tempos livres, o Governo decidiu construir uma biblioteca geral de grandes dimensões.” O Instituto Cultural incumbiu a uma companhia de consultoria a criação de um “Grupo do Trabalho para investigação do sistema de bibliotecas públicas e da nova Biblioteca Central de Macau”, composto pelos bibliotecários de Macau, engenheiros para planificação da cidade e assessores de planificação de bibliotecas e ciências informáticas da América, etc. Relativamente à planificação do sistema de bibliotecas públicas até ao ano 2030 e à construção de uma nova Biblioteca Central de Macau, o Grupo do Trabalho efectuou uma ampla investigação, estudo e análise respeitante à situação actual do sistema e instalação da biblioteca pública; recolheu opiniões e informações através de reuniões de consulta aos diversos sectores de Macau; resumiu as diversas opiniões e sugestões; usou como referência as experiências dos projectos de construção de grandes bibliotecas, tais como, China continental e outras regiões ultramarinas; depois de uma análise completa, apresentou um “Relatório sobre a investigação do sistema da biblioteca pública de Macau e projecto da construção da nova Biblioteca Central de Macau”. Durante os períodos de Julho a Agosto de 2006 e de Outubro a Novembro de 2006, realizaram-se duas vezes consultas ao público e o Relatório foi emendado e melhorado. No “Relatório sobre a investigação do sistema da biblioteca pública de Macau e projecto da construção da nova Biblioteca Central de Macau”, em relação à estrutura da organização, planificação e disposição, funções e serviços do sistema da Biblioteca Pública de Macau e exigências em relação ao local e construção da nova Biblioteca Central de Macau, foram apresentadas sugestões concretas e realistas. No “Relatório” foi sugerido construir uma nova Biblioteca Central de Macau o mais rapidamente possível, para aumentar a qualidade do serviço e as instalações e melhorar o sistema da biblioteca pública de Macau. Referiu-se, no “Relatório”, que a construção da nova Biblioteca deve continuar a implementação do princípio de “servir melhor o leitor”. Para maior comodidade dos cidadãos, junto ao local da Biblioteca deve haver bons transportes públicos, assim como, outras instalações públicas ou centro comercial; podendo instalar-se, se necessário na nova Biblioteca, diversas zonas específicas, zonas de actividades, zonas para colecções especiais e instalações auxiliares. Relativamente às necessidades da nova Biblioteca, no Relatório foi sugerido que o número ideal de colecções de monografias é de 780.000 volumes, materiais multimédia é de 81.000, os jornais e publicações periódicas são de 1.322, os lugares para leitura é de 1.125, e, ainda, outros 550 lugares instalados nas salas polivalentes, de reuniões, auditórios e zonas de actividades, disponibilizando 281 computadores ao público. O “Relatório” propõe, ao Governo, que estabeleça objectivos de curto, médio e longo prazos para a Biblioteca Pública reajustar e pôr em ordem o sistema administrativo actual da biblioteca pública para melhor aproveitar os recursos. Através da análise das situações actuais do sistema da biblioteca pública, segundo diferentes necessidades de cada zona da cidade, efectuou um projecto detalhado do desenvolvimento das bibliotecas, etc. (O extracto do Relatório já está posto na Página Electrónica da Biblioteca Central de Macau e do Instituto Cultural) De acordo com as sugestões do “Relatório”, sobre as exigências quanto ao local da Biblioteca e planificação do sistema da biblioteca pública, o Governo decidiu-se, finalmente, pela zona central da Cidade, na Avenida da Praia Grande, onde fica situado o edifício do antigo tribunal, para aí construir a nova Biblioteca Central de Macau. Em anterior discussões relativas à escolha de locais para a nova Biblioteca Central de Macau, o edifício do antigo tribunal sempre foi um dos locais ansiados por público. O edifício do antigo tribunal é um dos 128 edifícios classificados na lista dos monumentos, edifícios de interesse arquitectónico, conjuntos e sítios classificados, como “Edifício de interesse arquitectónico”, a área ocupada é de 17.000 ft2, a nova Biblioteca construída aqui não só satisfará as exigências de ter transportes fáceis e situada na zona central, como também acrescentar conteúdo cultural humano. A construção da nova Biblioteca Central de Macau irá promover a cultura de leitura, ao mesmo tempo poderá aumentar a consciência pública na conservação e no aproveitamento do património cultural de Macau. A área projectada da nova Biblioteca Central de Macau será de 110.000 ft2 e prevê comportar 10 anos das necessidades públicas. O desenho arquitectónico será concluído dentro do ano 2008, as obras da construção terão início no ano 2009. Além disso, o edifício da Polícia Judiciaria que fica atrás do edifício do antigo tribunal poderá ser utilizado num futuro desenvolvimento da nova Biblioteca Central de Macau.