O presidente da Autoridade de Aviação Civil de Macau, Chan Weng Hong, em resposta à interpelação escrita do deputado Chan Meng Kam, referiu que o governo da RAEM reconhece que o Aeroporto Internacional de Macau (AIM) depara-se com inúmeros desafios e formulou um plano de desenvolvimento a curto e médio prazo para garantir sustentabilidade e competetividade regional do mesmo. A CAM reiterou que as autoridades tem vindo a implementar uma política aberta, tendo sido discutidos 45 acordos aéreos, a maioria com condições bastante abertas. As autoridades de Zhuhai e de Macau estão a avaliar a eficácia da abertura do Parque Industrial Transfronteiriço (PIT), em fase exprimental, durante 24 horas por dia e a negociar permanentemente sobre a extensão do desalfandegamento no PIT para escoamento, no mesmo dia, da carga no AIM. Um novo edifício, destinado a carga e frete do AIM, encontra-se já em fase de construção e o governo espera, com isso, contribuir para o aumento de capacidade de transporte de carga e responder ao aumento da procura decorrente do posicionamento do AIM. Por outro lado, as autoridades da RAEM têm exortado o AIM à revisão de planos de incentivo por forma a responder às alterações de mercado internacional com os necessários ajustamentos. Para dar resposta ao rápido desenvolvimento da indústria do jogo, a política turística futura deverá contribuir para o desenvolvimento de uma base mais diversificada de clientes e criar condições de desenvolvimento de novas rotas. O governo já começou a revisão preliminar do plano de expansão e melhoria das infra-estruturas apresentado pela CAM com a qual manterá uma comunicação e coordenação estreita para o implemento efectivo do mesmo. As cinco novas placas de estacionamento previstas no plano de expansão da plataforma Sul do AIM já entraram em funcionamento e as obras de colocação do oleoduto na plataforma leste do AIM prestes a ser iniciadas, depois de concluídas contribuirão para uma maior celeridade de operações dos aviões. Os diversos operadores do AIM, com necessidade de recrutamento de mão-de-obra no exterior, carecem da autorização do Gabinete de Recursos Humanos e todos devem proporcionar formação profissional ou técnica, tanto ao pessoal recrutado localmente como no exterior. A Autoridade de Aviação Civil fiscalizará se o pessoal recrutado aquiriu as qualificações profissionais conformes com os padrões da Organização Internacional de Aviação Civil e os regulamentos de navegação aérea de Macau. Nota: Para mais dados sobre o assunto, pode consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo ) - interpelações escritas, com os seguintes números: 356/III/2007 e 276/III/2007.