O presidente substituto do Instituto Cultural, Chan Chak Seng, explica que a Região Administrativa Especial de Macau, desde o seu estabelecimento, atribuiu muita importância ao desenvolvimento cultural do território e a construção do sistema de bibliotecas públicas, gestão e as instalações existentes são constantemente melhoradas, reforçando-se os serviços prestados ao público e revela que se encontra em preparação a construção de uma biblioteca pública de grandes dimensões. Em resposta à interpelação escrita do deputado Au Kam San sobre o sistema de bibliotecas públicas, Chan Chak Seng esclarece que o Governo da RAEM decidiu, em 2006, proceder à construção de uma nova biblioteca central, com vista a responder às novas necessidades de formação, incremento cultural e acesso a informação por parte da população. Refere que para esse efeito, o Instituto Cultural encomendou a uma empresa de consultadoria de proceder ao seguinte estudo: Relação entre o sistema de bibliotecas públicas e o desenvolvimento social e humanístico de Macau; Avaliação da situação actual dos diversos sistemas das bibliotecas de Macau; Estratégia de desenvolvimento para o sistema das bibliotecas públicas de Macau; Projecto de construção do novo edifício da Biblioteca Central. Revela que, após duas consultas públicas com a participação de numerosos peritos e académicos, a referida empresa entregou o relatório final foi entregue no início do corrente ano. Actualmente, o Instituto Cultural está a analisar o relatório, tendo já procedido à preparação preliminar do projecto de construção da nova biblioteca. Salienta que, sendo um símbolo cultural da Região, a construção da nova Biblioteca Central terá uma grande influência sobre as futuras instalações culturais de Macau, sobretudo as que dizem respeito a investigação, a divulgação do conhecimento científicos e a recreação dos cidadãos de Macau. Quanto à escolha da sua localização, esta deverá basear-se em critérios científicos e objectivos, satisfazendo simultaneamente as exigências espaciais e funcionais do projecto. Acrescenta que o Governo da RAEM tem mantido, através de mecanismos de cooperação cultural e artística entre Guangdong, Hong Kong e Macau, uma boa cooperação e intercâmbio com as regiões vizinhas, realizando investigação in loco para conhecer as experiências avançadas dos outros, com vista a desenvolver a construção cultural de acordo com a situação real de Macau. Conclui que estas iniciativas obtiveram o reconhecimento dos serviços culturais tanto de Guangdong como de Hong Kong. O texto integral da interpelação e respectiva resposta encontra-se disponível na página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo/) com o seguinte número: 301/III/2007.