A secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan, afirma que o governo está empenhado no desenvolvimento da criatividade artística local, para que através da generalização deste binómio, o sector da criatividade artística possa desenvolver-se em abundância. Em resposta à interpelação escrita do deputado Leong Heng Teng sobre a criatividade artística local e respectivas instalações, Florinda Chan refere que, após consulta de opiniões junto do IACM e do ICM, para Macau, um território com menos de 30 km2, com cerca de 500 mil habitantes e 20 infra-estruturas para a realização de actividades artísticas (não incluindo as privadas) está-se perante uma situação bastante razoável comparativamente com muitas regiões desenvolvidas. Lembra que o uso de muitas destas infra-estruturas pode ser solicitado pelas associações cívicas e uma utilização eficiente vai permitir um desenvolvimento positivo do trabalho criativo, cultural e artístico. Acrescenta que a construção de um grande centro de exposições de belas artes implica não só que haja, no futuro, um desenvolvimento das artes e da cultura em Macau, mas também os recursos de terrenos, despesas de construção e de funcionamento, formação e atracção de pessoal administrativo e profissional, bem como a constituição e funcionamento de uma série de instalações e equipamentos. Por conseguinte é indispensável um estudo pormenorizado para a respectiva planificação, conclui. A secretária frisou que, quanto ao desenvolvimento da criatividade artística, o governo introduziu recursos financeiros consideráveis, nomeadamente apoios financeiros às actividades, disponibilização de instalações, educação e formação artística, intercâmbio de criatividade artística, como intensificou continuamente os apoios. Diz que o Instituto Cultural tem como trabalho a generalizar e ensinar as artes, descobrir e formar novos artistas e elevar o nível da criatividade dos artistas profissionais, sublinhou que o ICM tem-se empenhado ainda em elevar os interesses artísticos e apreciação através da organização de visitas guiadas para escolas do ensino primário, secundário e universitário e associações cívicas, como reforçou a implementação de novos projectos de exposições artísticas e, junto dos artistas locais, impulsionou a procura e aumento das artes contemporâneas, tendo ainda organizado visitas para os artistas profissionais locais a exposições em várias províncias e cidades da China interior. Nota: Os textos integrais da interpelação e respectiva resposta encontram-se disponíveis na página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo ) com o seguinte número: nº 86/III/2007