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Praça do Tap Seac, um novo espaço criativo de Macau


O Governo da RAEM definirá um rigoroso novo modelo de gestão, fortemente centralizado na criatividade cultural e valorização da história e estética e do produto cultural da praça, para que esta se transforme em nova fonte da cultura urbana e verdadeiro palco da cultura singular de Macau. O director dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, Jaime Carion, afirmou ainda, em resposta à interpelação do deputado Au Kam San, que a forma de aproveitar cabalmente a Praça do Tap Seac, com base nas características específicas do local, promover em absoluto a sua função cultural e artística e, na medida do possível, materializar e mostrar o seu contexto colectivo, festivo, estético e tradicional, a fim de proporcionar um espaço público mais belo para a realização de actividades culturais e cívicas, tem sido, desde sempre, uma das preocupações e objectivos do Governo. E, acrescentou que, assim sendo, a par da realização periódica e não periódica de actividades artísticas profissionais no local, estão previstas outras actividades culturais frequentes com escolas e associações civis, para que a Praça do Tap Seac se transforme no espaço flexível e diversificado de Macau. O mesmo responsável recordou que o edifício a leste da Praça do Tap Seac consiste numa peça que faz parte da praça e compreende três pisos acima do nível térreo destinados a zona de restauração e três pisos abaixo do solo de área comercial. A zona de restauração visa a promoção para defesa da gastronomia tradicional do território, em intercâmbio com a gastronomia do resto do mundo; e, a área comercial, para a preservação e incremento das indústrias criativas de Macau, bem como uma porta para o diálogo com as congéneres dos mais diversos quadrantes do globo. E que, face aos objectivos de exploração acima referidos – promoção da cultura e produtos tradicionais de Macau, distintamente diferentes dos das lojas comerciais e zonas de restauração em geral, a criação das novas zonas de restauração e comercial na praça traduzir-se-á, não em concorrência negativa para as zonas comerciais envolventes, mas sim em simbiose, com complementaridade e vantagens comuns. Jaime Carion salientou que, relativamente à altura global do edifício, ela mantém-se sem alteração ao projecto que foi tornado público em Janeiro de 2004, apesar de algumas variáveis técnicas, se a mesma for calculada de acordo com a cota de soleira dos diversos acessos de entrada e saída do edifício. E, concluiu que, uma vez que a tendência mundial da indústria criativa é tomar a sua vertente cultural numa vertente de produção e económica, a Administração espera que se possa bem aproveitar este edifício para apoiar algumas actividades culturais criativas, vivas e tradicionais, para que o novo edifício se possa afirmar como uma espaço ideal para a proliferação de actividades culturais e artísticas de Macau. Nota: O texto integral da interpelação e respectiva resposta encontra-se disponível na página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo/) com o seguinte número: 218/III/2007.