O Chefe do Executivo, Edmund Ho, disse hoje (20 de Maio) que os estudantes universitários devem ter um espírito aberto para entender, em primeiro lugar, a pulsação das mudanças sociais e as inovações daí resultantes, com vista a uma necessária actualizações e auto-aperfeiçoamento, para poderem avançar em sintonia com o tempo. Edmund Ho acrescentou, no discurso por ocasião da sessão de abertura de um seminário académico sobre o papel dos estudantes universitários na mudança social, que “Macau entrou numa era de mudanças aceleradas que, em breve, serão um elemento normal e constante da vida do território, além de fonte de constantes reordenamentos e actualizações a vários níveis, em termos individuais e de toda a sociedade. E, “que no processo dessas mudanças, certos aspectos vindos do exterior tenderão, rapidamente e a curto prazo, a entrar e afirma-se na sociedade, expandindo a tensão com os diferentes aspectos sociais tradicionais, provocando fortes colisões entre a conjuntura local e as novas influências vindas de fora. Contudo, com uma participação global e activa de todos, o processo de mudanças pode ser flexível e fonte de mais progresso e desenvolvimento social.” O Chefe do Executivo incentivou os estudantes universitários a, nesta fase de transformação de Macau, “procurarem manter sempre a identidade, um pensamento independente e uma atitude racional, sem se deixarem conduzir cegamente pela corrente dos novos ventos e em constante alerta para os valores éticos e morais da vida, a fim de poderem vencer as diferentes tentações negativas das alterações da sociedade. Edmund Ho encorajou ainda os mesmos a “aplicarem-se ao máximo nos estudos e reforço da formação técnica e profissional, para poderem dar a devida resposta à forte concorrência no mercado e aceitar os testes rigorosos à capacidade de trabalho” além de, simultaneamente, “investirem na formação pessoal e conhecimento gerais, apostando em novos interesses, para reforçarem a capacidade de adaptação e os valores individuais numa sociedade em mudanças. Finalmente, o mesmo responsável exortou os estudantes a uma participação activa na sociedade e um conhecimento sempre actualizado e abrangente da situação, interessando-se também pelas grandes questões económicas, políticas e sociais e mudanças, com princípios correctos e sérios do que é o bem e o mal.