Realizou-se hoje (26 de Abril) a cerimónia de abertura da 2ª edição da Exposição da China Central, a decorrer na Província de Henan na cidade de Zhengzhou, evento que contou com a presença da vice-primeira-ministra, Wu Yi, do ministro do Comércio, Bo Xilai, e também dos Chefes do Executivos das Regiões Administrativas Especiais de Macau e de Hong Kong e dos governadores das seis províncias. Ao discursar na ocasião, a vice-primeira-ministra referiu que o tema desta cimeira “impulsionar a reconversão de indústrias, promovendo o desenvolvimento da China central” (Pushing industry shift, promoting rise of Central China), integrado no âmbito do Fórum“Milhares de Investidores a Caminho da China Ocidental”, está adequado ao desenvolvimento das províncias do centro do país, o que incentiva a força latente do país. Lembrou que o primeiro Fórum, realizado no ano passado, atraiu grande volume de capital estrangeiro, gerando crescimento económico nas seis províncias, razão pela qual este Fórum é muito prometedor, mas os resultados não foram fáceis de alcançar. No entanto, disse esperar que, a partir de agora se possa dar mais um passo para intensificar a cooperação, a complementaridade e o benefício mútuo. Acrescentou que as regiões do centro país são um elo importante do desenvolvimento económico do país, e que a Exposição da China Central vai lançar a economia da China central, bem como contribuir para que mais empresários venham até ao centro do país à procura de oportunidades de negócio. Por sua vez, o Chefe do Executivo, Edmund Ho, ao discursar na mesma ocasião, frisou que a atitude a adoptar pela RAEM na coordenação eficaz com o desenvolvimento do centro do país, é procurar um ponto de entrada, dedicar-se ao trabalho prático e impulsionar de forma contínua e empenhada a cooperação na área do comércio e do turismo, áreas prioritárias para o governo. Edmund Ho referiu que na primeira edição desta Exposição, realizada no ano passado, foi abordada a grande estratégia de impulsionar o desenvolvimento da China central, que irá não só acelerar o desenvolvimento das regiões do centro do país, como ainda irá criar oportunidades raras e introduzir um novo dinamismo para o futuro desenvolvimento de Macau. Acrescentou que se tem verificado, actualmente, em Macau e na China central boas perspectivas de rápido desenvolvimento, quer no intercâmbio dos governos, quer na cooperação entre a sociedade civil. Disse que, nos últimos anos, tem-se destacado em Macau o desenvolvimento da indústria do turismo, nomeadamente muitas empresas internacionais de renome têm-se vindo a estabelecer no território. Logo, a competitividade saudável tem sido alavanca para melhorar a qualidade do equipamento e infra-estruturas, e que também tem contribuído para a protecção do património mundial, reforçando a marca da imagem de Macau. Referiu que houve uma subida drástica do número de visitantes, principalmente do interior da China, mas também dos turistas oriundos do Japão, Coreia, países do sudeste asiático e da Europa, e que Macau pode aproveitar os laços e a tolerância cultural que tem passado de geração em geração para abrir novos caminhos, promoção internacional e introduzir novas mentalidades, apoiar o desenvolvimento da indústria do turismo das regiões do centro do país. Edmund Ho reiterou que com o apoio do país e os esforços de todas as partes, a estratégia de Macau em desenvolver-se numa plataforma regional de serviços começa a dar resultados. Disse que as relações comerciais entre Macau e os países de língua portuguesa e dos da União Europeia estão, cada vez mais, estreitas. Disse prever, para o segundo semestre deste ano, uma nova fisionomia da indústria de convenções e exposições, que irá contribuir para uma optimização da capacidade do comércio e dos serviços de Macau, criando um intermediário de serviços e de qualidade na preparação do desenvolvimento com o exterior e na introdução de capitais nas regiões do centro país. Disse considerar que os recursos singulares das regiões do centro do país e as vantagens de acumular, a longo prazo, experiências, serão depois transformadas em grandes energias de desenvolvimento, constituindo assim um motor de evolução do povo chinês. Afirmou que a RAEM vai agarrar esta oportunidade e aproveitar as suas próprias vantagens para coordenar com o desenvolvimento estratégico do centro do país, que durante todo este processo vai concretizar, progressivamente, o seu próprio desenvolvimento harmonioso. Edmund Ho, acompanhado pelo secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, visitou ainda durante a manhã o Pavilhão de Macau, onde tiraram uma fotografia de grupo com os empresários de Macau. Depois de participarem na cerimónia de abertura da Exposição seguiram para um almoço oferecido pela vice-primeira-ministra, Wu Yi. O Chefe do Executivo deslocou-se esta tarde à cidade de Kaifeng, onde visitou o jardim-réplica da famosa pintura “Ao longo do rio durante a festividade de Qingming” e o Pagode. À noite vai estar no jantar oferecido pelo governo da Província de Henan, regressando de seguida a Macau.