O Chefe do Executivo, Edmund Ho, acompanhado por uma delegação, partiu, esta manhã (25 de Abril) para a cidade de Zhengzhou onde vai participar na 2ª edição da Exposição da China Central, e aproveitar para começar e intensificar as relações e contactos entre Macau e a China central, como procurar oportunidades de negócio. Antes da partida, Edmund Ho disse que esta visita vai proporcionar o reforço do conhecimento dos sectores industrial e comercial de Macau sobre o desenvolvimento geral da economia das províncias da zona central da China, mas também a procura de oportunidades de negócio e investimento. Acrescentou que a estratégia é alargar a cooperação económica-comercial e turística entre Macau e a Província de Henan, seguindo até às regiões do centro do país, como também aproveitar a ocasião para promover Macau como plataforma regional de serviços, junto dessas províncias e dar prioridade na promoção do território como plataforma económica, comercial e serviços entre a China e os países de língua portuguesa. Na mesma ocasião, o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, que acompanha Edmund Ho nesta visita e lidera uma delegação de 60 empresários locais organizada pelo IPIM, referiu que, para além da cooperação do Grande Delta do Rio das Pérolas, Macau dá extrema importância às relações e cooperação com as regiões da zona centro do país. Adiantando que a Exposição da China Central é uma grande oportunidade para que in loco os empresários e os contactos directos reforcem as relações nas áreas da economia, comércio e turismo entre o território e aquelas províncias. Acrescentou que esta visita levará os empresários de Macau a conhecer melhor a região do centro do país, logo procura de novas áreas de cooperação. Francis Tam disse ainda que Macau desenvolve-se, actualmente, como plataforma regional de serviços e no sector de serviços, o território, possui um leque de oportunidades e condições que contribuem para intensificar as relações com as várias províncias. Assim, são bem-vindos a Macau os empresários das referidas províncias para que se possam inteirar da situação do território e, ao mesmo tempo, procurar oportunidades de cooperação. Acrescentou que Macau recebe de bom agrado investimento de qualquer dimensão, sendo necessária, no entanto, a compreensão mútua, o reforço dos contactos e das relações, a fim de uma maior organização de eventos em Macau, destacando, assim, o papel de Macau como plataforma de serviços. Quando questionado pela comunicação social sobre alguns deputados considerarem que o governo deve criar um regime de fundos de reservas, o secretário disse que o governo deu sempre grande importância a este assunto, e que vai ouvir mais opiniões da sociedade, esperando que venham a contribuir para uma melhor gestão dos recursos do governo. Acrescentou que actualmente não existe a designação de regime de fundo de reserva na legislação de Macau, mas, no entanto, no que se refere à gestão dos saldos acumulados, quando o governo os utiliza estes têm de ser integrados no orçamento geral desse ano e é explicado detalhadamente a sua utilização na Assembleia Legislativa, aos deputados e ao público. Concluindo que, assim, a AL já está a desempenhar o seu papel de fiscalizador sobre o uso por parte do governo os saldos acumulados.