A terceira fase do estudo sobre a qualidade de vida da população de Macau (2007), encomendado pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) a especialistas de Hong Kong e Macau, irá começar no próximo dia 31 de Março. O estudo tem em atenção se os frutos do desenvolvimento económico chegam a favorecer a população em geral e outras questões relacionadas com o desenvolvimento sustentável do território. O Centro de Estudos Estratégicos para o Desenvolvimento Sustentável (CEEDS) realizou hoje (dia 29 de Março) uma conferência de imprensa para apresentar o plano de investigação. O coordenador do CEEDS, Tse Chi Wai, lembrou que o estudo em questão é o terceiro do género, sobre a qualidade de vida da população de Macau, encomendado a um grupo de especialistas e académicos de Hong Kong e Macau, liderado pelo director do Centro de Investigação Asiática da Universidade de Hong Kong, Wong Siu Lun, e pelo responsável do Centro de Investigação da Ásia e Pacífico da Universidade Chinesa de Hong Kong, Yeong Yue Man. Tse Chi Wai disse ainda acreditar que as experiências com sucesso, dentro e fora do país, constituirão uma referência e forma eficaz para a elaboração das propostas de políticas mais correspondentes à situação concreta de Macau. Wong Siu Lun, durante a apresentação do plano, referiu que desta vez o projecto reside na continuação do estudo em duas áreas: a primeira, através de inquéritos ao domicílio sobre a qualidade de vida da população de Macau, para recolha de dados sobre as mudanças objectivas e os sentimentos subjectivos dos residentes nos principais aspectos da vida e alguns dados pessoais; a segunda, através da recolha de novos dados para o “sistema de indicadores objectivos da qualidade de vida em Macau”, o cálculo do “índice geral de qualidade de vida dos residentes de Macau” e do “índice de qualidade de vida dos residentes de Macau nas diferentes zonas” em 2006, por forma a avaliar a situação e a evolução, em termos de qualidade de vida da população de Macau. O projecto em causa será efectuado com a colaboração da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, e o inquérito ao domicílio processado a partir de 31 de Março até os primeiros dez dias de Maio, em 3.500 fracções autónomas, pelo método de selecção aleatória e a residentes locais com idade igual ou superior a 18 anos. O CEEDS apela à colaboração e participação activa das famílias seleccionadas para o efeito e sublinha que os inquéritos serão totalmente destruídos depois de análise informática.
