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Polícia Judiciária empenhada na prevenção e combate ao crime relacionado com a droga


O chefe do Gabinete do Secretário para a Segurança, Wong Chun Fat, afirma que, para além da investigação criminal, a Directoria da Polícia Judiciária dá também importância aos métodos e meios na prevenção e combate aos crimes relacionados com a droga, nomeadamente, intensificação da cooperação com os diferentes sectores sociais, com o intuito de concentrar todas as forças da sociedade e, conjuntamente, prestar atenção e reprimir os crimes ligados à droga. Wong Chun Fat explica que todo este trabalho pretende ainda prevenir o flagelo que a droga trás, bem como articular com os respectivos serviços os trabalhos de elaboração e revisão da legislação, com o objectivo de reforçar e melhorar as ferramentas de execução da lei e ainda, através do desenvolvimento e aplicação de novos métodos e técnicas criminais, elevar a eficácia da investigação criminal. O chefe do Gabinete do Secretário para a Segurança em resposta à interpelação escrita da deputada à Assembleia Legislativa, Leong Iok Wa, explica que a Directoria da PJ entregou há três anos um parecer sobre a revisão da legislação, respondendo assim às solicitações dos respectivos serviços. E espera que com o ajustamento do grau e tipo de penas criminais se possa introduzir a desintoxicação coactiva como pena acessória (ou medida de segurança), no método de prevenção e investigação introduzir a análise obrigatória à urina e melhorar assim, entre outros, o sistema de investigação através de agentes infiltrados. Diz que as autoridades adquiriram vários equipamentos de tecnologia de ponta na área criminal, nomeadamente a cromatografia gasoso e liquido. Refere que se tem articulado os trabalhos da PJ e do departamento de investigação criminal, na exploração e aplicação de técnicas de análise de definição de dosagem de droga, esperando que assim se consiga mais eficácia e maior precisão na investigação e na autuação de crimes ligados à droga. Entretanto, relativamente à invenção pela China do “aparelho de detecção rápida de consumo de estupefacientes”, a Directoria da PJ, depois de se ter inteirado e analisado profundamente a situação, verificou que o referido aparelho aplica-se, principalmente, à detecção em indivíduos suspeitos de consumo de ópio, e quantos aos outros tipos de droga não é tão credível, pelo que revela-se limitado no trabalho de execução das leis de Macau. Adiante que, actualmente, o pessoal técnico de Macau está a estudar de forma aprofundada e a avaliar o referido aparelho, com o objectivo, caso se procede à sua aquisição, de garantir que o mesmo seja efectivo. O mesmo responsável frisa que a aquisição e a aplicação do novo equipamento serve apenas de apoio, pois para que se possa “cortar o mal pela raiz” e prevenir e combater de forma eficaz os crimes relacionados com a droga, é essencial a atenção de toda a sociedade para este problema e assim, todos juntos, possam elaborar leis mais eficazes e conceder aos executores da lei métodos reforçados no desempenho das suas funções.