O Chefe de Gabinete do Secretário para a Segurança, Wong Chun Fat, disse que o governo está atento à questão do tempo dos trâmites nos postos fronteiriços terrestres de Macau e a ponderar várias propostas de viabilidade de dilatação do horário de funcionamento ou, até mesmo, 24 horas, para a circulação de pessoas, em conformidade com desenvolvimento social e as necessidades objectivas. Wong Chun Fat acrescentou, em resposta à interpelação escrita do deputado Chan Meng Kam, que o horário de funcionamento das fronteiras em Macau tem vastas implicações e qualquer ajustamento ou alteração exige, obrigatoriamente, análise, estudo, debate ponderado e cuidado e avaliação objectiva e geral em conjunto com os serviços congéneres do continente. O horário de funcionamento das fronteiras terrestres mantém-se, por ora, sem alterações, mas as autoridades vão proceder a uma auscultação alargada da opinião pública e recolha de sugestões para referência dos serviços das Forças de Segurança na elaboração da proposta adequada das autoridades na RAEM sobre as disposições gerais de funcionamento dos postos fronteirços terrestres, disse o mesmo responsável. O Chefe de Gabinete do Secretário da tutela afirmou ainda que, face às condições actuais e necessidades futuras de desenvolvimento, as autoridades tencionam: aperfeiçoar os mecanismos gerais e sistema de controlo automático de entrada e saída de pessoas nas fronteiras terrestres do território, tanto em termos técnicos como de equipamentos e infra-estruturas, incluindo o reforço dos dispositivos informáticos e novas tecnologias, para maior celeridade de trâmites e descongestionamento nos postos de fronteira; dar início às obras de alargamento do edifício do posto fronteiriço das Portas do Cerco. E, recordou as medidas especiais que são tomadas nos períodos de longos feriados e maior utilização das fronteiras para, dentro do possível, tentar minimizar o efeitos e garantir a fluidez e ordem pública nas fronteiras do território. Wong Chun Fat referiu que as autoridades, ao mesmo tempo que aproveitam ao máximo os mecanismos existentes entre serviços das polícias da alfândegas de Macau e Zhuhai para uma maior cooperação bilateral e garantia de fluidez e segurança nas fronteiras, tencionam também reforçar a gestão dos serviços de migração e reajustar a distribuição de recursos humanos, designadamente com a reestruturação do quadro e dos serviços de migração. E, concluiu que os Serviços de Alfândega de Macau vão recrutar mais pessoal e projectam alargar o quadro para uma resposta mais efectiva às necessidades actuais do trabalho nos postos fronteiriços.
