Estimou-se que o volume total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho, referente ao 4º trimestre de 2006, tenha atingido o montante de 2,99 mil milhões de Patacas. Em termos de volume de negócios realizado no período em referência destacam-se os relógios e artigos de ourivesaria (14% do total), automóveis (13%), mercadorias de armazéns e quinquilharias (12%), mercadorias de supermercados (10%) e vestuário para adultos (9%). O volume de negócios estimado no 4º trimestre de 2006 apresentou um aumento de 13%, em relação ao montante rectificado (2,65 mil milhões de Patacas) do 3º trimestre de 2006. Em comparação com o volume de negócios do 4º trimestre de 2005, o valor do comércio a retalho no trimestre em análise registou um crescimento notável de 28%. O volume total estimado de negócios do ano 2006 ultrapassou, pela primeira vez, os 10 mil milhões de Patacas, atingindo 10,66 mil milhões de Patacas, que se traduziu numa subida de 21% em comparação com 2005, devido à manutenção do crescimento económico de Macau e à prosperidade contínua do sector do turismo. Os acréscimos mais significativos do volume de negócios ocorreram nas vendas de relógios e artigos de ourivesaria (+60%), electrodomésticos (+29%), combustíveis para uso doméstico (+25%), vestuário para adultos (+25%) e mercadorias de farmácia (+24%) etc. Verificou-se que, no 4º trimestre de 2006, cerca de 23% das opiniões dos responsáveis pelos estabelecimentos de comércio a retalho assinalaram diminuições do volume de vendas em relação ao 3º trimestre, traduzindo uma descida de 17 pontos percentuais. Por seu turno, 77% foram de opinião de que o volume de vendas se manteve ou aumentou. Ainda no 4º trimestre de 2006, 13% dos estabelecimentos diminuíram os preços de venda das suas mercadorias, ao passo que cerca de 62% e 25% os mantiveram e aumentaram, respectivamente. No 4º trimestre de 2006, cerca de 65% dos estabelecimentos apresentaram um nível de existências normal em relação ao trimestre homólogo de 2005, enquanto que 14% dos estabelecimentos indicaram que o nível de existências foi baixo. Para o 1º trimestre de 2007, cerca de 69% e 89% responsáveis dos estabelecimentos de comércio a retalho, previram vir a obter, aumentos e estabilizações no volume de vendas e nos preços de venda, respectivamente. Por seu turno, 31% e 11% responsáveis dos estabelecimentos de comércio a retalho previram diminuições no volume de vendas e nos preços de venda, respectivamente, em comparação com o 4º trimestre de 2006. Vide em anexo!