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Início de estágio de 63 investigadores criminais estagiários da Polícia Judiciária


A Polícia Judiciária realizou, na Escola da PJ, no dia 1 de Fevereiro do ano corrente, a cerimónia de tomada de posse de 63 investigadores criminais estagiários, que formalizaram o acto perante o Director, Wong Sio Chak, e os subdirectores, Cheong Ioc Ieng e João Augusto da Rosa, bem como várias chefias. Estes novos investigadores serão destacados para as várias unidades de investigação criminal da PJ a partir daquela data.
Na cerimónia, o Director Wong Sio Chak apontou que Macau encontra-se numa época do desenvolvimento acelerado, o que traz inevitavelmente o aumento da actividade criminal e consequentemente o desafio para o trabalho da PJ. No seu discurso, encorajou os investigadores criminais estagiários que irão brevemente integrar-se na carreira da polícia para que executem a lei conforme o seu disposto e com coragem: o Director espera que os 63 investigadores criminais estagiários, por um lado, assumam a responsabilidade atribuída pela lei e exijam a si próprios o que está estipulado na lei e pelos critérios das obrigações policiais modernas; por outro lado, que manifestem, perante os criminosos, coragem, justiça, rigor e firmeza na execução das funções policiais.
O recrutamento dos estudantes para o 11o Curso de Formação para Investigador Criminal Estagiário começou em Setembro de 2005, com a inscrição de um total de 808 candidatos, dos quais, 66 foram seleccionados mediante uma prova escrita, exame médico, prova de aptidão física, exame psicológico e entrevista. O curso iniciou em 17 de Julho de 2006 e foram convidados, para a equipa de docentes, juizes, médicos legais, responsáveis ou peritos de serviços governamentais de Macau, para além dos chefes e especialistas de investigação criminal da PJ, e especialistas da China continental e Hong Kong. O programa de estudo abrangia Introdução ao Direito Penal, Introdução ao Direito Processual Penal, Técnica e Táctica de Investigação Criminal, Inspecção Judiciária, Deontologia Profissional, Armamento e Tiro, Regime Jurídico da Função Pública e Normas Estatutária da PJ, Técnicas de Entrevista e Interrogatório, Técnica de Revista e Captura e Instrução de Processos, entre outras disciplinas, num total de 23. Foram organizadas também 14 palestras tais como Integridade e Lealdade às Funções, Estrutura e Funcionamento dos Serviços de Segurança Pública e Judiciária da RPC, Estrutura e Funcionamento dos Serviços Policiais e Judiciários de Hong Kong, Vestígios e Indícios de Fogo Posto, Conhecimento e Tratamento de Engenhos Explosivos, Legislação sobre o Jogo, Problemas Ligados ao Crime Informático e Criminalidade Ligada a Cartão de Crédito. A acção formativa totalizou 640 horas lectivas tanto na matéria teórica como na prática. Após 4 meses de estudo, os 63 formandos conseguiram dominar os conhecimentos necessários para ser um investigador criminal. Passando os exames teóricos e práticos, estes terão que efectuar um ano de estágio nas unidades com 2 entrevistas de avaliação profissional conforme o exigido pela lei e no fim serão avaliados pelos orientadores. Só os que tiverem um bom aproveitamento terão acesso à carreira de investigador criminal de 2a classe da Polícia Judiciária.
De acordo com as características do desenvolvimento social de Macau e com a situação dos recursos humanos da PJ. Dos 63 investigadores criminais estagiários, 29 serão destacados para o Departamento de Investigação de Crimes relacionados com o Jogo e Económicos, 14 para a Divisão de Informação e o resto para outras unidades da PJ.
Os 63 investigadores criminais estagiários vão começar o estágio que durará um ano, apesar da fase de estágio, o seu inserimento aliviará de certo modo a pressão das unidades nas quais ingressarão.