O Índice de Preços no Consumidor geral de Outubro de 2008 registou um aumento de 8,82% em relação a Outubro de 2007, atingindo o nível de 126,76. Salienta-se que o índice de preços das secções produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, saúde e vestuário e calçado subiu 17,72%, 14,00% e 7,41%, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos. Os incrementos mais significativos ocorreram nos preços: do arroz (65,54%); da carne de vaca fresca (56,56%); da carne enlatada (47,92%); do peixe fresco (30,10%); dos produtos hortícolas (27,38%) e da carne de porco fresca (25,74%), que pertencem à secção produtos alimentares e bebidas não alcoólicas. Nas secções saúde e vestuário e calçado, observaram-se crescimentos notórios, nomeadamente, nas consultas médicas (24,75%) e vestuário de senhoras (8,84%). Por um lado, o índice de preços da secção recreação e cultura aumentou 7,24%, face a mês homólogo do ano precedente, como consequência da subida constante de preços das excursões turísticas. No que concerne à secção habitação e combustíveis, embora os índices de preços: do gás de petróleo liquefeito (+24,14%); das rendas de casa (+15,12%); bem como dos serviços de reparação e manutenção da habitação (+14,33%) se tenham ampliado, o crescimento homólogo do índice de preços da habitação e combustíveis abrandou para 6,44%, devido à atribuição do subsídio temporário de electricidade pelo Governo aos agregados familiares. Por outro lado, o índice de preços da secção comunicações diminuiu 6,87%, face ao mês homólogo de 2007, graças à queda de preços dos telemóveis e das despesas do seu serviço. O IPC-A e o IPC-B de Outubro de 2008 foram de 129,53 e 126,04, respectivamente, quando comparados com os do mês homólogo do ano anterior, verificaram-se crescimentos de 9,71% e 8,52%, respectivamente. No mês em análise, o IPC-geral alargou-se 0,35%, face a Setembro de 2008. Destacam-se os aumentos dos índices dos preços das secções vestuário e calçado (1,61%), produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (1,27%) e habitação e combustíveis (0,49%), que foram provocados pela subida de preços: dos vestuários de Outono/Inverno recentemente colocado à venda; dos peixes e dos produtos hortícolas, e das rendas de casa. Por seu turno, registou-se uma queda na secção transportes (-3,94%), devido à contínua redução dos preços da gasolina. No que respeita ao IPC-A e IPC-B, observaram-se acréscimos de 0,53% e 0,29%, respectivamente, quando comparados com os de Setembro. Nos primeiros dez meses do corrente ano, o índice médio do IPC-geral elevou-se 8,98% face ao período homólogo de 2007. O IPC-geral dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, cresceu 8,65%. O IPC-geral permite conhecer como a variação de preços influência a generalidade da população de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 49% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 31% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.