O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, disse hoje (23 de Setembro) que as receitas do Jogo, apesar de assinalarem um abrandamento do crescimento, mantém-se semelhantes ao período homólogo do ano passado, não se podendo falar de contracção da indústria, nem de despedimentos como uma situação habitual. O secretário afirmou esta manhã, em uma ocasião pública e depois de interpelado pela comunicação social sobre alegados despedimentos em massa no sector do jogo, que as empresas podem proceder a ajustamentos em termos de recursos humanos, de acordo com as necessidades da respectiva actividade. E, acrescentou, a posição do governo é de que, independentemente dos actos, as empresas têm de se pautar pela justiça, bom senso, equidade e cumprimento rigoroso da lei. Qualquer trabalhador que se sinta alvo de injustiça ou queira apresentar queixa pode fazê-lo junto dos serviços laborais. Francis Tam afirmou ainda explicitamente que a indústria do jogo atravessa um período de consolidação, negando os rumores de que os pequenos e médios estabelecimentos de entretenimento se encontram em situação de falência devido ao efeito de dominó. O mesmo responsável complementou que é compreensível que a população fique apreensiva com a situação da indústria do jogo e sensível a quaisquer indícios, mas os ajustamentos de pessoal em empresas são normais e podem ocorrer a qualquer momento. E, lembrou que a situação actual das receitas de jogo deve considerar-se como de abrandamento e não de redução, apesar de o seu valor, no mês Setembro, semelhante ao registado em período homólogo do ano passado, denotar uma ligeira contracção de crescimento, e que o governo está confiante de que as receitas vão manter-se ao mesmo nível. O secretário adiantou que se as empresas de jogo tiverem planos de despedimento colectivo devem informar os serviços laborais do governo. Mas, até ao momento nada foi comunicado nesse sentido. Francis Tam concluiu que os serviços competentes estão a apreciar o plano de progressão de carreiras dos trabalhadores locais das operadoras e que as autoridades vão acompanhar a gestão de recursos humanos em sintonia com o abrandamento das receitas.
