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RAEM estuda possibilidade de importar trabalhadores da China interior para serviços domésticos


O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, revelou hoje (dia 11) que o Governo da RAEM vai enviar representantes a Pequim com o objectivo de estudar o método de gestão e regulamentação da importação de trabalhadores da China interior para prestarem serviços domésticos em Macau. Esta missão acontece a convite do Ministério de Comércio e os representantes da RAEM partem já final deste mês. No final do encontro com representantes da Associação Geral das Mulheres de Macau, Francis Tam referiu que, há duas semanas, o Governo de Macau recebeu um convite do Ministério de Comércio para enviar representantes a Pequim, com o intuito de estudar as questões técnicas relacionadas com o modelo de gestão ligado à importação de trabalhadores da China interior para serviços domésticos na RAEM. Assim, no final de Setembro, partem para a capital chinesa representantes da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais e do Gabinete para os Recursos Humanos, frisou o secretário. De acordo com o governante, há mais de 10 mil trabalhadores não-residentes a prestar serviços domésticos em Macau, o que demonstra que existe uma grande procura. Se, no futuro, for autorizada a importação de trabalhadores da China interior para prestação de serviços domésticos, os residentes de Macau terão mais oportunidades de escolha, sublinhou Francis Tam. No entanto, reiterou, o governo continua a defender o princípio de que os trabalhadores não-residentes visam apenas complementar a insuficiência de recursos humanos no território. Questionado sobre o plano de promoção dos trabalhadores locais nas operadoras de jogo, Francis Tam referiu que o governo já exigiu à Galaxy que dê início ao processo de recrutamento dos 58 trabalhadores despedidos que entretanto já concluíram o curso de formação para supervisor. Deste modo, o governo vai também cancelar de imediato as quotas de importação previstas para estas 58 vagas de supervisor, que podem agora ser ocupadas por trabalhadores locais devidamente qualificados. Entretanto, acrescentou, o governo continua a estudar os planos referentes à promoção de trabalhadores locais nas seis operadoras de jogo, tendo já exigido que se acelerem os procedimentos, de forma a que os trabalhadores locais qualificados possam ocupar cargos de nível médio de gestão o mais rapidamente possível.