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Governo já tem plano a longo prazo sobre o fornecimento de energia


O coordenador do Gabinete para o Desenvolvimento do Sector Energético (GDSE) assegura que o Governo da RAEM já criou um plano a longo prazo para o fornecimento de energia a Macau. Segundo Arnaldo Santos, o plano surge para garantir a diversificação e estabilização do fornecimento de energia no território. Em resposta à interpelação escrita da deputada Angela Leong, Arnaldo Santos destaca que, acompanhando o desenvolvimento contínuo da economia, o governo já encetou estudos tendo em conta o planeamento do fornecimento de electricidade entre 2010 a 2020. Entre as questões analisadas, salienta, está a necessidade de assegurar a cooperação com a região alargada do Delta do Rio das Pérolas, que já integra as linhas traçadas no “Décimo Primeiro Plano Quinquenal”. De acordo com o coordenador do GDSE, a fim de responder às tendências de desenvolvimento regional na área das energias, especialmente no que diz respeito ao fornecimento de electricidade, continuar-se-á a reforçar os laços e a cooperação com os departamentos e empresas das regiões vizinhas, nomeadamente a Direcção Reguladora do Sul da Comissão Reguladora Estatal de Electricidade e a companhia China Southern Power Grid Corporation. Entretanto, através dos actuais mecanismos de coordenação, proceder-se-á a intercâmbios de informações e experiências sobre o funcionamento em casos de emergência quando ocorram incidentes nas redes eléctricas de alguma das partes, com vista a garantir o fornecimento seguro e estável de electricidade, realça o mesmo responsável. Recentemente, adianta Arnaldo Santos, o GDSE concluiu o estudo relativo ao inquérito sobre a eficiência energética, estabelecendo contactos com diversos sectores e auscultando opiniões e sugestões relativamente aos trabalhos de conservação energética. Tanto os resultados do inquérito, como o que foi dito durante o período de auscultação, revelaram que a sensibilização da sociedade em geral para a conservação energética tem sido reforçada. Todavia, ressalva, existe ainda uma margem considerável para introduzir melhorias até que o conceito de conservação energética seja levado à prática. Já no que toca aos sectores laboral e patronal, ambos se dizem empenhados e dispostos a promover medidas e procedimentos favoráveis ao aumento da eficiência energética, esperando receber medidas políticas de incentivo e apoio do governo, sublinha Arnaldo Santos. No futuro, para além de se dar continuidade às acções de sensibilização nas escolas, será também reforçada a divulgação de informações sobre a eficiência energética de produtos que conservam energia, bem como a formação profissional e os incentivos económicos, entre outras medidas concretas e objectivas que permitam promover progressivamente os trabalhos de eficiência energética e redução das emissões, conclui o coordenador da GDSE. Nota: Para mais informação, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelação escrita, com o número: 321/III/2008.