Saltar da navegação

Governo apoia instituições de ensino superior na admissão de estudantes do exterior


O coordenador do Gabinete de Apoio ao Ensino Superior, Chan Pak Fai, assegura que o Governo apoia as instituições de ensino superior que admitam estudantes do exterior. Segundo o mesmo responsável, esta política assegura manter a procura por parte dos estudantes, em benefício do desenvolvimento das instituições de ensino superior, mas também tem como expectativa que a admissão dos melhores estudantes do exterior possa contribuir para intensificar o ambiente de aprendizagem, elevando o nível académico local. Paralelamente, lembra, proporciona-se aos estudantes vindos do exterior oportunidades de intercâmbio cultural, alargando os seus horizontes. Em resposta a uma interpelação escrita do deputado Lee Chong Cheng, o mesmo responsável adianta que, de acordo com as informações disponíveis pelo Gabinete de Apoio ao Ensino Superior, o número dos estudantes vindos do exterior que frequentaram as instituições de ensino superior da RAEM durante o ano lectivo 2006/2007 foi de 13,725, representando 52,98 por cento do valor total desta população estudantil de Macau. Deste total, apenas 1762 estudantes do exterior frequentaram as instituições públicas de ensino superior, representando 12,84 por cento do total destes estudantes. Sobre a questão dos custos per capita para a formação dos alunos das instituições locais de ensino superior, segundo as informações facultadas por três instituições públicas, os custos durante o ano lectivo 2006/2007 rondaram as 82 mil patacas para a Universidade de Macau, 80 mil para o Instituto Politécnico de Macau e 57 mil para o Instituto de Formação Turística, enumera o coordenador. Sob o pressuposto de assegurar o número suficiente de vagas escolares para os estudantes locais, esclarece Chan Pak Fai, cabe às instituições de ensino superior da RAEM fixar, individualmente, o número de estudantes do exterior a admitir anualmente. Durante o ano lectivo 2006/2007, o número de estudantes do exterior que frequentavam cursos de licenciatura nas três instituições públicas representava 17,06 por cento do número total dos estudantes dos mesmos cursos. Actualmente, os estudantes do interior da China representam a maior fatia no grupo de estudantes não residentes em Macau mas que aqui frequentam cursos. Para admitir estudantes do exterior com excelente qualidade, as instituições de ensino superior começaram também a elevar os requisitos de admissão, acrescenta o mesmo responsável. Segundo Chan Pak Fai, a criação de condições atractivas para que os estudantes diplomados em Macau regressem para contribuir a nível local depende da situação geral do desenvolvimento. Consoante o desenvolvimento dos diversos sectores, o Governo da RAEM é capaz de tomar medidas especiais, tal como atribuir bolsas de estudo para determinadas especialidades, onde seja notória a falta de pessoas qualificadas e sem cursos ministrados em Macau, a fim de incentivar os estudantes a frequentar cursos especializados no exterior, com a contrapartida de voltarem a trabalhar em Macau após a graduação. Nota: Para mais informação, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelação escrita, com o número: 304/III/2008.