Uma vez que nas amostras de galinhas colhidas no mercado sito na Rua de Po On, na zona de Cheung Sha Wan, em Hong Kong, foi detectado o vírus H5N1, de alta patogenicidade, os Serviços de Saúde e o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais da RAEM realizaram uma reunião na tarde do dia 8 de Junho, para analisarem a situação epidemiológica actual e a situação quanto à concretização dos itens contidos no mecanismo de vigilância e de prevenção. Na sequência da detecção, há pouco tempo, da ocorrência da Gripe das Aves no Interior da China, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais já tomou várias medidas, nomeadamente, (1) observação estreita dos cinco habitats de aves selvagens em Macau; colheita mensal, no mínimo de 20 amostras de fezes, em todos os habitats de aves selvagens para efeitos de análise do vírus da gripe aviária, cujos resultados até agora têm sido negativos; (2) fiscalização sanitária dos estabelecimentos e postos de venda de aves selvagens vivas, localizados no mercado, bem como dos locais de observação de aves; até ao final de Maio, foram colhidas 355 amostras de fezes e 75 unidades de amostras sanguíneas para análise do vírus da gripe aviária nos estabelecimentos de vendas de aves e locais de observação de aves em Macau, tendo sido todos os resultados negativos; relativamente aos mercados de venda a retalho, foi ainda aplicada a medida de não permanência nos mesmos de galinhas vivas à noite; (3) colheita de amostras de carcaças de aves selvagens para análise do vírus da gripe das aves; no final de Maio foram colhidas carcaças de 132 aves selvagens, nas quais não se detectou o vírus da gripe aviária; (4) reforço das medidas fiscalizadoras às aves importadas: até ao presente, foram colhidas mais de 17.000 unidades de amostras sanguíneas e mais de 3.000 unidades de amostras de swab nasal e swab retal nas aves importadas para diagnóstico laboratorial do vírus da gripe aviária, tendo sido os resultados todos negativos; (5) controlo da quantidade de aves selvagens, bem como a captura obrigatória dos pombos para efeitos de concurso. As medidas tomadas pelos Serviços de Saúde incluem (1) vigilância contínua à influenza e pneumonia com motivos desconhecidos; (2) realização de medição de temperatura corporal e vigilância de saúde aos indivíduos que entram em Macau provenientes de Hong Kong e do Interior da China; (3) Troca de informações epidemiológicas com o Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde e regiões vizinhas, e manutenção de um relacionamento estreito com os mesmos. Embora a origem das aves domésticas de Macau seja diferente da de Hong Kong, e não se encontre vírus de H5N1 em Macau, os Serviços de Saúde e o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais decidiram prestar atenção estreita ao desenvolvimento da situação epidemiológica em Hong Kong e outras regiões, reforçar as existentes medidas e tomar as correspondentes medidas de acordo com o desenvolvimento epidemiológico e os projectos de contingência estabelecidos. Os Serviços de Saúde e o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais consideram que, actualmente em Macau, o mecanismo de prevenção é eficaz, mas é necessária a colaboração estreita de toda a população; por isso, apelam aos cidadãos que quando viajarem, evitem contactar com aves, não tragam para Macau aves que não foram submetidas a fiscalização sanitária ou com origens desconhecidas; em caso de ocorrência de indisposição após o contacto com aves domésticas, devem recorrer ao médico com a máxima brevidade e informá-lo da história de contacto. O Director dos Serviços de Saúde, Dr. Lei Chin Ion, o vogal do Conselho de Administração do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, Dr. Ng Peng In, a Chefe dos Serviços de Inspecção e Sanidade, Dra. Ung Sau Hong, o Responsável e Coordenador do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Dr. Tong Ka Io e Dr. Lam Chong, respectivamente, estiveram presentes na reunião realizada no dia 8 às 15H00.