O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, reiterou hoje (3 de Junho) que o número de mesas de jogo e a comissão dos promotores devem ser mantidos a um nível razoável e que o governo está a avaliar globalmente a envergadura do desenvolvimento do sector de jogo, continuando a auscultar as opiniões do sector como referência. Francis Tam sublinhou, ao ser entrevistado em uma ocasião pública, que, em relação ao desenvolvimento futuro do sector de jogo de Macau, ainda recentemente o Chefe do Executivo afirmou claramente, no plenário da Assembleia Legislativa, que o governo não vai conceder, por ora, mais licenças de jogo. E, acrescentou, que o número de mesas de jogo fica congelado ao nível actual, mais de quatro mil, enquanto não ficar concluída a avaliação global em curso sobre a dimensão do desenvolvimento do sector de jogo. Quando questionado sobre a a comissão dos promotores, o secretário recordou que, no encontro recente do governo com as seis operadores de jogos, ficou acordado entre os presentes que a comissão dos promotores deve ser mantida a num nível razoável. Assim, depois de ouvidas todas as partes presentes na ocasião, o governo considera que a definição do valor máximo de 1,25% para os promotores de jogo é basicamente consensual (incluindo 1,1% em dinheiro e outras modelos de retribuição não superior a 0,15%, tais como bilhetes de carreiras marítimas e cupões de restauração), adiantou Francis Tam disse ainda que o governo espera que as seis operadoras de jogo possam chegar a consenso e manter a comissão dos promotores a níveis razoáveis, sob pena de não excluir a adopção de meios legais para os garantir. Entretanto, relativamente ao pedido de complemento extraordinário ao rendimento de trabalho no primeiro trimestre, Francis Tam indicou que, segundo os dados da DSEC, Macau conta com mais de 16.000 trabalhadores com rendimento inferior a quatro mil patacas, os quais incluem também trabalhadores não a tempo inteiro. Daí, acrescentou, a diferença nos números dos beneficiários, devido às condições definidas pelas autoridades, ou seja trabalhadores a tempo inteiro e com contrato. Deste modo, ao analisar os pedidos, o governo vai aperfeiçoar as formas de execução do plano, a fim de que mais trabalhadores possam reunir as condições necessárias para beneficiar do mesmo.