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Fórum para a Cooperação entre Empresas Privadas da China e dos Países Africanos promove cooperação a longo prazo


O Chefe do Executivo, Edmund Ho, frisou hoje (dia 23) que as empresas privadas da China e dos Países Africanos estão empenhados em desenvolver uma abordagem mais profunda, baseada numa visão alargada que contribuirá para elevar de modo regular e continuo o nível e a qualidade das empresas, rumo a uma cooperação a longo prazo. Edmund Ho, que esteve presente na sessão de abertura do Fórum para a Cooperação entre Empresas Privadas da China e dos Países Africanos, falou em nome do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, agradecendo aos convidados provenientes da China interior e do estrangeiro, especialmente aos diplomatas dos países africanos e aos representantes da Nações Unidas que participam no evento. Segundo o Chefe do Executivo, o tema deste Fórum tem um grande e valioso significado para ambas as partes, tendo em consideração que as relações de amizade entre a República Popular da China e África constituem um aspecto fulcral e uma importante garantia para impulsionar a cooperação, complementaridade e os benefícios mútuos para os empresários. Nesta perspectiva, realçou, a China e os Países Africanos são velhos amigos e parceiros em pé de igualdade, com relações bem consolidadas entre os seus empresários. Com tais alicerces, podemos hoje desenvolver uma abordagem mais profunda, baseada numa visão alargada que contribuirá para elevar de modo regular e contínuo o nível e a qualidade das empresas privadas da China e dos Países Africanos, sublinhou Edmund Ho. De acordo com o mesmo responsável, a riqueza empresarial privada consubstancia-se nas características próprias do sector, tendo como suporte um forte espírito de competitividade, flexibilidade e inovação que, na procura e desenvolvimento de mercados, desempenham um papel muito específico e preponderante no palco da economia. Para o Chefe do Executivo, a honestidade, o bom-nome e a responsabilidade social constituem valores tradicionais e importantes para as empresas chinesas, incluindo as de Macau. Muito recentemente, recordou, o sismo em Wenchuan, na Província de Sichuan, demonstrou que as atitudes e o comportamento das empresas privadas merecem o respeito e reconhecimento. Nesta perspectiva, referiu, é legítimo afirmar que estas características das empresas da China interior e de Macau contribuíram para impulsionar o desenvolvimento da cooperação entre a China e África, esperando-se que, através do Fórum, possam tirar partido do prestígio e das mais-valias das várias empresas, contribuindo para uma cooperação a longo prazo entre a China e os Países Africanos. Nos últimos anos, salientou, a RAEM tem estado empenhada em se tornar num intermediário regional do comércio de serviços, constituindo-se especialmente como uma plataforma de intercâmbio de serviços entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Este papel singular tem merecido cada vez mais reconhecimento internacional, ressaltando também o facto de que vários países de África têm como língua oficial o português ou têm fortes ligações com Macau. Assim, existe ainda um enorme espaço de manobra para que Macau assuma de uma vez por todas este papel único de intermediário, destacou o Chefe do Executivo. Edmund Ho disse ainda que o Governo da RAEM irá empenhar-se no apoio aos empresários de Macau para que as relações com os parceiros da China se tornem cada vez mais estreitas, de forma a que, em conjunto, trilhem o caminho rumo ao exterior. Com esta acção, referiu, espera-se que contribuam para a afirmação económica das regiões africanas no processo de desenvolvimento harmonioso e ajudem a atingir os mesmos níveis de sucesso, assentes nas especificidades e características inerentes a cada país de África.