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XIX Festival de Artes de Macau


Em Maio, Macau vai andar em roda viva, vibrando ao ritmo bombástico do 1º de Maio e das festividades promovidas pelo Governo da R.A.E.M. No primeiro fim de semana do mês, o melting-pot de culturas que é Macau vai fervilhar com espectáculos provenientes dos quatro cantos do mundo: Israel, Inglaterra, Coreia do Sul e China juntam-se na ementa perfeita que o Instituto Cultural preparou para a XIX edição do Festival de Artes de Macau. É no 1º de Maio, dia universal de celebrações, que o pano do Festival de Artes de Macau volta a subir, desta feita com um espectáculo que desde a sua estreia em Jerusalém, no Festival de Israel de 2003, tem feito sensação junto do público, e ao qual a crítica não tem poupado encómios: The Aluminum Show (Grande Auditório do Centro Cultural de Macau às 20 horas dos dias 1 e 2 de Maio, 5ª e 6ª-feira) é um espectáculo único de movimento e dinâmica alucinantes – uma verdadeira escultura coreográfica onde dança, música, luz e teatro visual se entrelaçam na perfeição, numa colagem inesquecível. Ilan Azriel, criador do conceito, combina efeitos especiais, mecânica criativa e dança acrobática para dar vida, energia e até personalidade a objectos inanimados, criando um espectáculo emocionante e de pura adrenalina. Na noite de sábado, dia 3 de Maio, será a vez da Orquestra de Macau recuperar três preciosidades da música clássica britânica da viragem do século XX com o concerto de câmara “Imagens de Inglaterra”. Do programa fazem parte o Quarteto Fantasia para Oboé e Cordas em Fá menor, op. 2, de Benjamin Britten (1913-1976), o Quarteto de Cordas Nº 2 em Lá menor, de Ralph Vaughan Williams (1872-1958) e o Quinteto para Piano em Lá menor, op. 84, de Edward Elgar (1857-1934), três compositores incontornáveis da sua geração, prontos a renascer no Teatro D. Pedro V, às 20:00. Será também na noite de sábado, 3 de Maio, bem como domingo à noite, no Teatro Brito Clementina Leitão Ho, que Macau contará com a estreia de PingPangPong: Noridan Episódio 5, pelo grupo sul-coreano Noridan, que combina de forma inaudita música, dança, mímica e um espírito ecológico, usando instrumentos musicais feitos a partir de materiais usados para criar um espectáculo inigualável que reflecte sobre a essência do homem na sociedade moderna. A Orquestra Chinesa de Macau remata em cheio o fim de semana no CCM, convidando o aclamado violinista Li Chuan Yun e um dos expoentes do piano a nível mundial, Yin Chengzong, a enaltecer, sob a batuta de Pang Ka Pang, a tradição da música clássica chinesa, com duas das suas peças mais celebrizadas: o Concerto para Violino Butterfly Lovers, obra inspirada numa antiga lenda de amor, e o Concerto para Piano O Rio Amarelo, baseado na famosa Cantata homónima, um símbolo do heroísmo e da solidariedade do povo chinês na sua luta contra a brutal invasão japonesa. O virtuosismo de Li Chuan Yun será também evidenciado em Zigeunerweisen (Árias Ciganas) de Pablo de Sarasate (1844-1908) e a Orquestra recordará ainda Macau Junção de Rão Kyao, numa nostalgia de encontros entre China e Portugal – a não perder, domingo, 4 de Maio, pelas 20:00 horas, no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau. Festival de Artes de Macau – Sentir a Arte, Sentir a Vida!